O derrame de crude no Peru em meados de Janeiro é maior do que se pensava. De acordo com o governo peruano anunciou que mais de 12 mil barris de crude foram parar ao oceano. Os especialistas descrevem o acontecimento de “desastre ecológico” levando à morte de vários peixes a aves marinhas.
Procuradores peruanos já pediram a abertura de uma investigação para saber qual o papel da Repsol no acidente e o país já pediu uma compensação financeira à empresa. Um juiz já deu ordem para que quatro executivos da empresa não possam sair do país nos próximos 18 meses, tempo em que irá decorrer a investigação.
Em declarações à AFP, a Repsol disse que vai cooperar com as autoridades encarregues da investigação e que já está a ajudar nos primeiros passos.
“A nossa principal preocupação é limpar o local. A Repsol está a colocar todos os esforços para limpar o mais rápido possível”.
A empresa espanhola diz ter calculado mais de dez mil barris de crude derramados, uma estimativa inferior à do governo peruano, de 11,900 barris. O ministro do ambiente revelou que mais de um terço do crude foi recuperado através das águas e de 20 praias.
Este desastre ecológico está a levar ao protesto de muitos pescadores que queixam-se de não poder ir para o mar para trabalhar. A refinaria de La Pampilla é a maior da região de Lima.