O antigo presidente do Peru disse ser uma vítima de “vingança política” durante uma audição em tribunal. Pedro Castillo tentou dissolver o Congresso peruano no início de dezembro, tendo sido destituído pelo Parlamento e preso. Está acusado de tentativa de golpe de estado no país, que reagiu à detenção de Castillo com uma onda de protestos.
Pedro Castillo está preso desde 7 de dezembro na capital do Peru, Lima. Castillo, eleito em 2021, acabou destituído após ter tentado a dissolução do Congresso, sendo posteriormente detido.
Nas horas seguintes, Dina Boluarte, vice-presidente de Castillo, foi declarada presidente, tendo estes rol de acontecimentos levado a população para a rua. A repressão da onda imparável de protestos dos apoiantes do ex-presidente já fez 22 mortos.
“Nunca cometi um crime de rebelião, não agarrei em armas nem chamei ninguém para pegar em armas. Aqueles que empunharam armas para acabar com a vida de dezenas de peruanos estão no atual governo”, acusou Castillo.
Dina Boluarte, a nova presidente, muito contestada, decretou há duas semanas o estado de emergência no país, dando poderes especiais à polícia nacional e às forças armadas para atuarem sobre as manifestações nas ruas.
Vários grupos de defesa dos Direitos Humanos têm criticado a ação policial, que está a usar armas com fogo real, face à brutalidade com que enfrenta os manifestantes.
Dina Boluarte, a nova presidente, muito contestada, decretou há duas semanas o estado de emergência no país, dando poderes especiais à polícia nacional e às forças armadas para atuarem sobre as manifestações nas ruas.
Vários grupos de defesa dos Direitos Humanos têm criticado a ação policial, que está a usar armas com fogo real, face à brutalidade com que enfrenta os manifestantes.
Devido às tensões sociais no país, Boluarte explicou que tem responsabilidades como líder até 2026, não pondo contudo de lado o cenário de eleições antecipadas caso a “situação o justifique”.
Pedro Castillo foi destituído após uma cláusula da constituição peruana ter sido ativada: a cláusula em questão, usada para sustentar que Castillo foi destituído por “incapacidade moral permanente”, está a ser muito contestada por especialistas que dizem que qualquer presidente pode sair do cargo por qualquer motivo. Terá sido o caso do antecessor de Castillo, Martín Vizcarra.
Pedro Castillo foi destituído após uma cláusula da constituição peruana ter sido ativada: a cláusula em questão, usada para sustentar que Castillo foi destituído por “incapacidade moral permanente”, está a ser muito contestada por especialistas que dizem que qualquer presidente pode sair do cargo por qualquer motivo. Terá sido o caso do antecessor de Castillo, Martín Vizcarra.