Mundo
Philae adormeceu e não tem dado sinais
A ESA está desde esta manhã de sábado sem qualquer sinal da sonda Philae, explicou Paolo Ferri, chefe de uma das mais emocionantes missões espaciais europeias. A sonda aterrou há dois dias no cometa 67P/Churyomov-Gerasimenko, do qual já enviou dezenas de horas de informação.
A Estação Espacial Europeia tem tentado mover a sonda para fora da zona de sombra do cometa, para que as baterias do aparelho (carregadas por luz solar) voltem ao ativo e possa continuar a enviar informação.
“Não sabemos se o recarregamento das baterias será o suficiente para que a sonda volte a operar. É muito pouco provável que consigamos voltar a estabelecer qualquer tipo de ligação em breve, mas ainda temos esperança de vir a receber sinais”, disse Paolo Ferri.
Na quinta-feira, a Philae completou um acontecimento único, ao conseguir aterrar num cometa. O objectivo da missão visa aprofundar os conhecimentos sobre as origens do Universo e da Terra.
A Philae poisou num local de muita sombra, o que retirou a luz necessária ao funcionamento da sonda.
A missão durou dez anos, com o módulo espacial Rosetta a viajar pelo espaço à procura do cometa, objectivo atingido após percorrer uma distância de 500 mil quilómetros. Desde essa altura, a Philae fez testes e enviou vários dados para a terra, incluindo fotos.
A informação da sonda leva 28 minutos a chegar à Terra.A sonda não foi contudo capaz de colocar os seus arpões no cometa e esta sexta-feira as equipas da Estação Espacial Europeia procuraram alterar o seu posicionamento, de forma a possibilitar a recarga das suas baterias.
Os sinais da Philae têm de resto sido escassos, mas os cientistas são peremptórios: a missão é um grande sucesso.
“Vamos parar de olhar para os acontecimentos de maneira como se tudo tivesse corrido mal. Vamos ver tudo aquilo que conquistámos e o que temos no terreno. Isto é único e irá sê-lo para sempre”, concluiu Andrea Accomazzo, diretor de voo.
“Não sabemos se o recarregamento das baterias será o suficiente para que a sonda volte a operar. É muito pouco provável que consigamos voltar a estabelecer qualquer tipo de ligação em breve, mas ainda temos esperança de vir a receber sinais”, disse Paolo Ferri.
Na quinta-feira, a Philae completou um acontecimento único, ao conseguir aterrar num cometa. O objectivo da missão visa aprofundar os conhecimentos sobre as origens do Universo e da Terra.
A Philae poisou num local de muita sombra, o que retirou a luz necessária ao funcionamento da sonda.
A missão durou dez anos, com o módulo espacial Rosetta a viajar pelo espaço à procura do cometa, objectivo atingido após percorrer uma distância de 500 mil quilómetros. Desde essa altura, a Philae fez testes e enviou vários dados para a terra, incluindo fotos.
A informação da sonda leva 28 minutos a chegar à Terra.A sonda não foi contudo capaz de colocar os seus arpões no cometa e esta sexta-feira as equipas da Estação Espacial Europeia procuraram alterar o seu posicionamento, de forma a possibilitar a recarga das suas baterias.
Os sinais da Philae têm de resto sido escassos, mas os cientistas são peremptórios: a missão é um grande sucesso.
“Vamos parar de olhar para os acontecimentos de maneira como se tudo tivesse corrido mal. Vamos ver tudo aquilo que conquistámos e o que temos no terreno. Isto é único e irá sê-lo para sempre”, concluiu Andrea Accomazzo, diretor de voo.