"Já é evidente que o Partido Democrático Esloveno (SDS, de centro-direita, até agora na oposição) teve a confiança da maioria do eleitorado e que o meu partido Democracia Liberal (LDS, de centro- esquerda, no poder) ficou em segundo lugar", declarou Anton Rop.

"Mesmo se esperarmos até ao fim - da contagem dos votos -, é muito provável que o LDS venha a ficar na oposição. E estamos firmemente decididos a continuar a trabalhar nessa situação", acrescentou.

De acordo com a Comissão Eleitoral Central, a "Coligação Eslovena", formada pelo SDS e pela Nova Eslovénia (NSi, direita), recolheu 37,51 por cento dos sufrágios, obtendo 38 assentos parlamentares.

A coligação cessante, que integrava o LDS, os social- democratas do ZLSD (esquerda) e o Partido Democrático dos Reformados (DESUS, centro), não foi além dos 37,4 por cento, ficando com 37 assentos parlamentares.

No Parlamento esloveno, com 90 assentos, a maioria é assegurada com 46, pelo que nenhum dos blocos estará em condições de formar governo, a confirmarem-se os resultados parciais.

Assim, o Partido Nacional Esloveno (SNS, nacionalista), de Zmago Jelincic, que está com 5,6 por cento dos sufrágios (seis assentos parlamentares), poderá vir a ser o aliado a cativar nas negociações para a formação do governo com início previsto para segunda-feira.

Na mesma situação está o Partido Popular (SLS, centro- direita), que abandonou a coligação governamental na Primavera: com 7,07 por cento dos sufrágios e seis assentos parlamentares.

Um total de 1,63 milhões de eleitores foi chamado a votar, para escolher 1.390 candidatos de 17 partidos,