Mundo
Polícias no aeroporto do Rio com a mensagem “Bem-vindos ao Inferno”
“Bem-vindos ao Inferno – Polícias e bombeiros sem salário – Quem vier ao Rio de Janeiro não estará a salvo”. As frases, em inglês, estão numa tarja sustentada por homens à civil numa zona do aeroporto do Rio. É uma imagem que está a correr as redes sociais. E não é a única, quando faltam cinco semanas para os Jogos Olímpicos brasileiros.
“Bem-vindos ao Inferno” é uma maneira pouco ortodoxa de receber os visitantes que se deslocam de todo o mundo até à cidade do Rio de Janeiro, para assistir aos Jogos Olímpicos 2016, cujo início está marcado para 5 de Agosto.
Entre desistências de atletas, como aconteceu ainda esta semana com o número 1 do golfe, o australiano Jason Day, um vírus Zika que parece estar só à espera da ocasião ideal para desencadear uma pandemia mundial (passe o pleonasmo) de casos de microcefalia e uma crise económica que cavalga às costas da crise política resultante do impeachment de Dilma Rousseff, a ideia é que as autoridades brasileiras pouco terão para festejar com o aproximar das Olimpíadas do Rio.
No aeroporto da cidade as equipas de emergência seguraram essa faixa assinalando a chegada ao Inferno. Mas não é a única mensagem deixada aos visitantes. Uma ponte na estrada do Galeão (Ilha do Governador, Zona Norte do Rio) foi pichada com as frases “Bem-vindos. Nós não temos hospitais”.
São sinais que denunciam a impreparação do Brasil para acolher o principal evento do universo desportivo, que todos os quatro anos se instala numa grande metrópole mundial.
Na passada segunda-feira três centenas de polícias protestaram contra alegadas faltas de pagamento e más condições de trabalho: “Nas esquadras, não temos papel ou tinta para as impressoras. As nossas instalações não são limpas, não têm água corrente e as casas de banho não funcionam. São as pessoas que nos vêm oferecer papel higiénico”, explicou à France Presse um oficial da polícia de elite.
Acresce, de acordo com outras fontes, que a polícia não recebeu o equipamento necessário para iniciar a operação de 5 de Agosto, quando são esperados meio milhão de turistas no Rio de Janeiro.
Entre desistências de atletas, como aconteceu ainda esta semana com o número 1 do golfe, o australiano Jason Day, um vírus Zika que parece estar só à espera da ocasião ideal para desencadear uma pandemia mundial (passe o pleonasmo) de casos de microcefalia e uma crise económica que cavalga às costas da crise política resultante do impeachment de Dilma Rousseff, a ideia é que as autoridades brasileiras pouco terão para festejar com o aproximar das Olimpíadas do Rio.
No aeroporto da cidade as equipas de emergência seguraram essa faixa assinalando a chegada ao Inferno. Mas não é a única mensagem deixada aos visitantes. Uma ponte na estrada do Galeão (Ilha do Governador, Zona Norte do Rio) foi pichada com as frases “Bem-vindos. Nós não temos hospitais”.
São sinais que denunciam a impreparação do Brasil para acolher o principal evento do universo desportivo, que todos os quatro anos se instala numa grande metrópole mundial.
Na passada segunda-feira três centenas de polícias protestaram contra alegadas faltas de pagamento e más condições de trabalho: “Nas esquadras, não temos papel ou tinta para as impressoras. As nossas instalações não são limpas, não têm água corrente e as casas de banho não funcionam. São as pessoas que nos vêm oferecer papel higiénico”, explicou à France Presse um oficial da polícia de elite.
Acresce, de acordo com outras fontes, que a polícia não recebeu o equipamento necessário para iniciar a operação de 5 de Agosto, quando são esperados meio milhão de turistas no Rio de Janeiro.