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Polónia procura apoio dos aliados em Conselho de Segurança das Nações Unidas
Varsóvia pediu uma reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas depois da incursão de drones russos em território polaco na madrugada de quarta-feira. Vários aliados europeus mostraram-se solidários com a Polónia mas outros ainda questionam se o ataque foi deliberado. Donald Trump desvalorizou o incidente.
O presidente norte-americano afirmou na quinta-feira a vários jornalistas que a incursão russa pode ter sido um “erro” e explicou não estar feliz com a situação mas que espera uma resolução do problema brevemente.
As palavras de Donald Trump fizeram eco e tiveram, prontamente, resposta do ministro dos Negócios Estrangeiros da Polónia. Numa publicação na rede social X, Radoslaw Sikorski foi curto mas assertivo: “Não, o que aconteceu não foi um erro”.
Já antes, Sikorski tinha explicado numa rádio local que a Polónia queria a marcação de um Conselho de Segurança para chamar a atenção do mundo para um “ataque sem precedentes da Rússia” a um membro das Nações Unidas, da União Europeia e da NATO.
“Dezanove violações no nosso espaço aéreo, vários drones identificados, alguns abatidos, com a ação a durar sete horas, toda a noite – por isso não podemos dizer que foi um acidente”, concluiu.
Apesar das certezas polacas, ainda existem algumas figuras de países aliados que questionam se realmente foi um ato foi deliberado. Alexus Grynkewich, da NATO, disse ainda não saber se a Rússia teve intenções de entrar em espaço aéreo polaco e mostrou-se pouco confiante na contagem polaca de drones russos.
“Não tenho informação suficiente para dizer com toda a confiança que foram 20 ou foram 10. Temos de entrar nos detalhes técnicos para perceber, falar com as equipas que foram para os céus e perceber o que viram”, disse Grynkewich.
A Rússia, por sua vez, alegou que a intenção não era fazer da Polónia um alvo mas à medida que as críticas aumentam, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov escusou-se a fazer mais comentários sobre o sucedido.
Um episódio que acontece depois do encontro de Trump com Putin no Alaska, no mês passado. Apesar de conversas sobre um possível cessar-fogo na Ucrânia, a Rússia tem bombardeado de forma constante o país vizinho, quase todas as noites.
Países europeus convocam embaixadores russosDepois das palavras de Grynkewich, outros aliados da Polónia saíram em defesa do país e condenaram a incursão russa. Vários países chamaram os embaixadores russos para que respondessem ao incidente.
Na Suécia, Maria Malmer Stenergard, ministra dos Negócios Estrangeiros, afirmou depois de uma reunião com o embaixador russo em Estocolmo: “As violações russas não são aceitáveis e constituem uma ameaça à segurança da Europa”.
O Chanceler alemão anunciou um apoio ainda mais musculado á Ucrânia e prometeu aumentar para quatro o número de caças que quer delegar para a NATO com o objetivo de vigiar os céus nas fronteiras a este dos países da aliança transatlântica.
O embaixador americano para a NATO, Matthew Whitaker, mostrou-se mais contundente no apoio à Polónia. Na rede social X, Whitaker escreveu: “Estamos ao lado dos nossos aliados da NATO numa altura de violações do espaço aéreo e vamos defender todos os centímetros do território da NATO”.
França também vai convocar o embaixador russo em Paris. Jean-Noel Barrot, que ainda tem o cargo de ministro dos Negócios Estrangeiros, afirmou numa rádio que repudia o ataque: “acidente ou não, é inaceitável”.
Já Emmanuel Macron anunciou o envio de três caças para ajudar na proteção do espaço aéreo da Polónia.
“A segurança do continente Europeu é a nossa máxima prioridade. Não vamos ceder à crescente intimidação russa”, escreveu o presidente francês na rede social X.
A Dinamarca anunciou há pouco que vai investir mais de sete milhões de euros em sistemas de defesa aérea e que pretende fazê-lo através de fabricantes europeus. O país nórdico vai adquirir pelo menos oito sistemas de defesa antiaérea de médio e longo alcance à França, Itália, Alemanha e Noruega.
As palavras de Donald Trump fizeram eco e tiveram, prontamente, resposta do ministro dos Negócios Estrangeiros da Polónia. Numa publicação na rede social X, Radoslaw Sikorski foi curto mas assertivo: “Não, o que aconteceu não foi um erro”.
Já antes, Sikorski tinha explicado numa rádio local que a Polónia queria a marcação de um Conselho de Segurança para chamar a atenção do mundo para um “ataque sem precedentes da Rússia” a um membro das Nações Unidas, da União Europeia e da NATO.
“Dezanove violações no nosso espaço aéreo, vários drones identificados, alguns abatidos, com a ação a durar sete horas, toda a noite – por isso não podemos dizer que foi um acidente”, concluiu.
Apesar das certezas polacas, ainda existem algumas figuras de países aliados que questionam se realmente foi um ato foi deliberado. Alexus Grynkewich, da NATO, disse ainda não saber se a Rússia teve intenções de entrar em espaço aéreo polaco e mostrou-se pouco confiante na contagem polaca de drones russos.
“Não tenho informação suficiente para dizer com toda a confiança que foram 20 ou foram 10. Temos de entrar nos detalhes técnicos para perceber, falar com as equipas que foram para os céus e perceber o que viram”, disse Grynkewich.
A Rússia, por sua vez, alegou que a intenção não era fazer da Polónia um alvo mas à medida que as críticas aumentam, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov escusou-se a fazer mais comentários sobre o sucedido.
Um episódio que acontece depois do encontro de Trump com Putin no Alaska, no mês passado. Apesar de conversas sobre um possível cessar-fogo na Ucrânia, a Rússia tem bombardeado de forma constante o país vizinho, quase todas as noites.
Países europeus convocam embaixadores russosDepois das palavras de Grynkewich, outros aliados da Polónia saíram em defesa do país e condenaram a incursão russa. Vários países chamaram os embaixadores russos para que respondessem ao incidente.
Na Suécia, Maria Malmer Stenergard, ministra dos Negócios Estrangeiros, afirmou depois de uma reunião com o embaixador russo em Estocolmo: “As violações russas não são aceitáveis e constituem uma ameaça à segurança da Europa”.
O Chanceler alemão anunciou um apoio ainda mais musculado á Ucrânia e prometeu aumentar para quatro o número de caças que quer delegar para a NATO com o objetivo de vigiar os céus nas fronteiras a este dos países da aliança transatlântica.
O embaixador americano para a NATO, Matthew Whitaker, mostrou-se mais contundente no apoio à Polónia. Na rede social X, Whitaker escreveu: “Estamos ao lado dos nossos aliados da NATO numa altura de violações do espaço aéreo e vamos defender todos os centímetros do território da NATO”.
França também vai convocar o embaixador russo em Paris. Jean-Noel Barrot, que ainda tem o cargo de ministro dos Negócios Estrangeiros, afirmou numa rádio que repudia o ataque: “acidente ou não, é inaceitável”.
Já Emmanuel Macron anunciou o envio de três caças para ajudar na proteção do espaço aéreo da Polónia.
“A segurança do continente Europeu é a nossa máxima prioridade. Não vamos ceder à crescente intimidação russa”, escreveu o presidente francês na rede social X.
A Dinamarca anunciou há pouco que vai investir mais de sete milhões de euros em sistemas de defesa aérea e que pretende fazê-lo através de fabricantes europeus. O país nórdico vai adquirir pelo menos oito sistemas de defesa antiaérea de médio e longo alcance à França, Itália, Alemanha e Noruega.
O anúncio foi realizado esta sexta-feira pelo ministério da Defesa da Dinamarca. “Os custos totais com a aquisição e exploração dos sistemas de defesa antiaérea e antimísseis terrestres estão estimados em 58 mil milhões de coroas”, um valor superior a sete milhões de euros.
(c/ agências)