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Portugal em "total solidariedade" com a Ucrânia
O primeiro-ministro e o presidente da República exprimiram "total solidariedade" com a Ucrânia perante o reconhecimento russo das duas regiões separatistas desta antiga república soviética. Para António Costa, esta ação por parte da Rússia põe em causa a integridade territorial ucraniana.
O primeiro-ministro português reagiu numa mensagem na rede social Twitter. "O reconhecimento russo das duas regiões separatistas da Ucrânia viola claramente os acordos de Minsk e põe em causa a integridade territorial da Ucrânia. Condenamos veementemente esta ação e manifestamos total solidariedade para com a Ucrânia", escreveu o líder do executivo português.
Também a União Europeia (UE) condenou a "grave violação" do direito internacional no reconhecimento por parte do Presidente russo, Vladimir Putin, da independência dos territórios separatistas pró-Rússia, garantindo uma resposta ocidental "com unidade e firmeza".
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenou a mobilização do Exército russo para "manutenção da paz" nos territórios separatistas pró-russos no leste da Ucrânia, que reconheceu hoje como independentes.
"Cada vez mais perto" de um conflito armado
Considerando ser ainda "prematuro" especificar as sanções a aplicar à Rússia, Augusto Santos Silva fala em decisões "rápidas" e resposta "dura"
"A Rússia não quer encontrar uma solução diplomática, pelo contrário". Por isso, "temos de agir com a Rússia como ela está a merecer", defendeu Augusto Santos Silva que apontou o "comportamento duplo" de Vladimir Putin.
"Estamos cada vez mais perto" de um conflito armado a leste reconheceu o ministro dos Negócios Estrangeiros, admitindo que "a ameaça aumentou".
Santos Silva sustenta que a UE não esteve "a aguardar" os desenvolvimentos, mas antes envolvida em diferentes títulos e em diferentes formatos e em "mil e uma diligências para tentar chamar a Rússia à razão".
Marcelo destaca "total solidariedade"
"Estar neste momento a falar do amanhã parece prematuro. Amanhã se falará do amanhã. Queria, em qualquer caso, ter presente os muitos e muitas ucranianos e ucranianas que vivem em Portugal e, naturalmente, dizer a umas e a outros que acompanhamos" todos os desenvolvimentos, declarou o presidente da República.
"É muito simples: o reconhecimento da soberania das duas regiões separatistas da Ucrânia representa uma violação clara dos Acordos de Minsk e põe em causa a integridade territorial da Ucrânia", afirmou o chefe de Estado.
O Ocidente e a Rússia vivem atualmente um momento de forte tensão, com o regime de Moscovo a ser acusado de concentrar pelo menos 150.000 soldados nas fronteiras da Ucrânia, numa aparente preparação para uma potencial invasão do país vizinho.
Moscovo desmente qualquer intenção bélica e afirma ter retirado parte do contingente da zona.
O reconhecimento russo das duas regiões separatistas da Ucrânia viola claramente os acordos de Minsk e põe em causa a integridade territorial da Ucrânia. Condenamos veementemente esta ação e manifestamos total solidariedade para com a Ucrânia.
— António Costa (@antoniocostapm) February 21, 2022
Também a União Europeia (UE) condenou a "grave violação" do direito internacional no reconhecimento por parte do Presidente russo, Vladimir Putin, da independência dos territórios separatistas pró-Rússia, garantindo uma resposta ocidental "com unidade e firmeza".
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenou a mobilização do Exército russo para "manutenção da paz" nos territórios separatistas pró-russos no leste da Ucrânia, que reconheceu hoje como independentes.
"Cada vez mais perto" de um conflito armado
O ministro português dos Negócios Estrangeiros considerou, na RTP, que o reconhecimento da independência de Donetsk e Lugansk constitui "uma violação flagrante dos acordos de Minsk", o que "merecerá da UE uma resposta".
"A Rússia não quer encontrar uma solução diplomática, pelo contrário". Por isso, "temos de agir com a Rússia como ela está a merecer", defendeu Augusto Santos Silva que apontou o "comportamento duplo" de Vladimir Putin.
"Estamos cada vez mais perto" de um conflito armado a leste reconheceu o ministro dos Negócios Estrangeiros, admitindo que "a ameaça aumentou".
Santos Silva sustenta que a UE não esteve "a aguardar" os desenvolvimentos, mas antes envolvida em diferentes títulos e em diferentes formatos e em "mil e uma diligências para tentar chamar a Rússia à razão".
Marcelo destaca "total solidariedade"
Marcelo Rebelo de Sousa reagiu também na última noite à decisão russa, afirmando que a posição de Portugal, tal como a da União Europeia, é de "total solidariedade relativamente à Ucrânia".
"É muito simples: o reconhecimento da soberania das duas regiões separatistas da Ucrânia representa uma violação clara dos Acordos de Minsk e põe em causa a integridade territorial da Ucrânia", afirmou o chefe de Estado.
O Ocidente e a Rússia vivem atualmente um momento de forte tensão, com o regime de Moscovo a ser acusado de concentrar pelo menos 150.000 soldados nas fronteiras da Ucrânia, numa aparente preparação para uma potencial invasão do país vizinho.
Moscovo desmente qualquer intenção bélica e afirma ter retirado parte do contingente da zona.