O Prémio Nobel da Física foi atribuído, esta terça-feira, a Alain Aspect, John F. Clauser e Anton Zeilinger pelos avanços na mecânica quântica. Os vencedores foram anunciados pela Real Academia Sueca de Ciências.
Allain Aspect, John Clauster e Anton Zeilinger foram anunciados em Estocolmo como os vencedores do Nobel da Física pelos avanços feitos em relação à mecânica quântica. De acordo com a Academia Nobel, os investigadores da Universidade Paris-Saclay (França), da J.F. Clauser & Assoc. (EUA) e da Universidade de Viena (Áustria), respetivamente, distinguiram-se “pelas experiências com fotões enredados, estabelecendo a violação das desigualdades de Bell e sendo pioneiros na ciência da informação quântica”.
Os laureados deste ano "conduziram experiências inovadoras usando estados quânticos emaranhados, onde duas partículas se comportam como uma única unidade, mesmo quando separadas".
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— The Nobel Prize (@NobelPrize) October 4, 2022
The Royal Swedish Academy of Sciences has decided to award the 2022 #NobelPrize in Physics to Alain Aspect, John F. Clauser and Anton Zeilinger. pic.twitter.com/RI4CJv6JhZ
A Academia justifica a nomeação com os resultados que "abriram caminho para novas tecnologias baseadas em informações quânticas".
"Os efeitos inefáveis da mecânica quântica estão a começar a encontrar aplicações. Existe agora um grande campo de investigação que inclui computadores quânticos, redes quânticas e comunicação criptografada quântica segura".
Um fator-chave nesse desenvolvimento, explica a Academia, "é como a mecânica quântica permite que duas ou mais partículas existam no que é chamado de estado enredado". O que acontece com "uma das partículas num par enredado determina o que acontece com a outra partícula, mesmo que estejam distantes".
John Clauser desenvolveu as ideias de John Bell sobre a informção quântica, com experiências mais práticas. Alain Aspect, por sua vez, "desenvolveu a configuração, usando-a de uma forma que fechou uma brecha importante".
"Através de ferramentas refinadas e uma longa série de experiências, Anton Zeilinger começou a usar estados quânticos enredados". Estes investigadores conseguiram provar "um fenómeno chamado teletransporte quântico, que possibilita mover um estado quântico de uma partícula para outra à distância".
“Tornou-se cada vez mais claro que um novo tipo de tecnologia quântica está a aparecer. Podemos ver que o trabalho dos laureados com estados enredados é de grande importância, mesmo além das questões fundamentais sobre a interpretação da mecânica quântica”, explicou ainda Anders Irbäck, presidente do Comité Nobel de Física.
Um fator-chave nesse desenvolvimento, explica a Academia, "é como a mecânica quântica permite que duas ou mais partículas existam no que é chamado de estado enredado". O que acontece com "uma das partículas num par enredado determina o que acontece com a outra partícula, mesmo que estejam distantes".
John Clauser desenvolveu as ideias de John Bell sobre a informção quântica, com experiências mais práticas. Alain Aspect, por sua vez, "desenvolveu a configuração, usando-a de uma forma que fechou uma brecha importante".
"Através de ferramentas refinadas e uma longa série de experiências, Anton Zeilinger começou a usar estados quânticos enredados". Estes investigadores conseguiram provar "um fenómeno chamado teletransporte quântico, que possibilita mover um estado quântico de uma partícula para outra à distância".
“Tornou-se cada vez mais claro que um novo tipo de tecnologia quântica está a aparecer. Podemos ver que o trabalho dos laureados com estados enredados é de grande importância, mesmo além das questões fundamentais sobre a interpretação da mecânica quântica”, explicou ainda Anders Irbäck, presidente do Comité Nobel de Física.
No ano passado, a academia homenageou Syukuro Manabe, do Japão e dos Estados Unidos, e o alemão Klaus Hasselmann pelas suas investigações sobre modelos climáticos, enquanto o italiano Giorgio Parisi também ganhou pelo seu trabalho sobre a interação de desordem e flutuações em sistemas físicos.
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