Presa por caridade. Rússia liberta bailarina russo-americana que doou 36 euros à Ucrânia
Foi libertada a bailarina russo-americana Ksenia Karelina, que esteve mais de um ano presa na Rússia por acusações de "traição", justificadas pela doação de pouco mais de 30 euros a uma organização ucraniana.
“A americana Ksenia Karelina está num avião a regressar aos Estados Unidos. Foi detida injustamente por mais de um ano e o presidente Trump conseguiu a sua libertação", confirmou o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio na rede social X.
De acordo com o advogado russo de Karelina, a bailarina foi libertada como parte de uma "troca" de prisioneiros realizada na quinta-feira em Abu Dhabi.
"Sim, Ksenia Karelina foi trocada (...) há algumas horas, ela já saiu de Abu Dhabi", declarou à AFP o advogado Mikhail Mushailov.
A bailarina de dupla nacionalidade foi condenada em 2024 por um tribunal russo a 12 anos de prisão por acusações de "traição". Ksenia Karelina está de regresso a casa, depois de ter passado um ano detida na Rússia por ter doado 36 euros a uma associação de caridade que apoia a Ucrânia.
Detida em fevereiro de 2024 na cidade de Ecaterimburgo, a dançarina de 34 anos acabou por confessar a culpa em agosto, acabando condenada a 12 anos. Nascida na Rússia, a bailarina acabou por se mudar para os Estados Unidos em 2012 e por obter nacionalidade norte-americana em 2021.
A viver em Los Angeles desde então, Karelina regressou à Rússia no início de 2024 para ver a família, mas acabou detida pelas autoridades russas, que a acusavam de contribuir proactivamente com dinheiro para organizações ucranianas, justificando a detenção com esse mesmo crime de “traição”.
Segundo o Wall Street Journal, a Rússia obteve em troca a libertação de Arthur Petrov, de cidadania alemã e russa, detido em 2023 e acusado pela Justiça americana de exportar componentes eletrónicos de uso militar para a Rússia, numa violação das sanções contra Moscovo.
De acordo com o advogado russo de Karelina, a bailarina foi libertada como parte de uma "troca" de prisioneiros realizada na quinta-feira em Abu Dhabi.
"Sim, Ksenia Karelina foi trocada (...) há algumas horas, ela já saiu de Abu Dhabi", declarou à AFP o advogado Mikhail Mushailov.
A bailarina de dupla nacionalidade foi condenada em 2024 por um tribunal russo a 12 anos de prisão por acusações de "traição". Ksenia Karelina está de regresso a casa, depois de ter passado um ano detida na Rússia por ter doado 36 euros a uma associação de caridade que apoia a Ucrânia.
Detida em fevereiro de 2024 na cidade de Ecaterimburgo, a dançarina de 34 anos acabou por confessar a culpa em agosto, acabando condenada a 12 anos. Nascida na Rússia, a bailarina acabou por se mudar para os Estados Unidos em 2012 e por obter nacionalidade norte-americana em 2021.
A viver em Los Angeles desde então, Karelina regressou à Rússia no início de 2024 para ver a família, mas acabou detida pelas autoridades russas, que a acusavam de contribuir proactivamente com dinheiro para organizações ucranianas, justificando a detenção com esse mesmo crime de “traição”.
Segundo o Wall Street Journal, a Rússia obteve em troca a libertação de Arthur Petrov, de cidadania alemã e russa, detido em 2023 e acusado pela Justiça americana de exportar componentes eletrónicos de uso militar para a Rússia, numa violação das sanções contra Moscovo.