Numa mensagem ao país, Fradique de Menezes referiu-se ao Papa como "um timoneiro da causa da paz no mundo" e classificou o seu desaparecimento físico como "perda dolorosa para os católicos são- tomenses e para a igreja católica universal".

"O magistério papal de João Paulo II caracterizou-se pela valorização do homem pela implementação dos princípios da nossa convivência global pela busca incessante da paz no mundo", afirmou o presidente são-tomense.

Fradique de Menezes recordou ainda "o carinho, o amor e a mensagem da paz" com que o Papa João Paulo II brindou aos são- tomenses, em 1992, durante a sua visita ao arquipélago.

"Neste momento de dor e de luto rendemos de forma sentida homenagem a esta figura polaca que se tornou um símbolo da igreja universal católica, dos fiéis que ela representa e dos cristãos em geral", disse.

O primeiro-ministro são-tomense, Damião Vaz d+Almeida, decretou domingo três dias de luto nacional, suspendendo as manifestações culturais e desportivas.

João Paulo II morreu sábado aos 84 anos nos seus aposentos no Vaticano, após 26 anos de pontificado.