Kuchma também se manifestou disposto a introduzir mudanças na Comissão Eleitoral Central da Ucrânia, outra das exigências da oposição, e assinalou a sua "disposição para o compromisso, mas não para (ceder) a linguagem de ultimatum".

A ministra dos Negócios Estrangeiros sueca, Laila Freivalds, anunciou que a Suécia irá enviar 30 observadores para as eleições de 26 de Dezembro na Ucrânia.

Dezasseis observadores suecos fizeram parte da equipa internacional que monitorizou as eleições disputadas em Novembro, anuladas pelo Supremo Tribunal ucraniano.

Observadores ocidentais afirmaram que testemunharam manipulação de votos na zona Este do país a favor do candidato a presidente e primeiro-ministro Viktor Yanukovych, incluindo múltiplo voto, falsificação, abusos e falta de boletins.

As eleições levantaram Moscovo a acusar o Ocidente de interferência, quando o presidente russo, Vladimir Putin, apoia declaradamente a candidatura de Yanukovych à presidência.

A Rússia, que considera a Ucrânia um país da sua esfera de influência, teme que este antigo território da ex-União Soviética se vire para o Ocidente, caso o candidato da oposição, Viktor Yushchenko, vença estas eleições.