Príncipe Harry e Meghan Markle casaram-se em Windsor

por RTP
Coube ao arcebispo de Cantuária, Justin Welby, selar o casamento entre Harry, de 33 anos, e Meghan Markle, de 36 Neil Hall - Reuters

O príncipe Harry, sexto na linha de sucessão ao trono do Reino Unido, e a norte-americana Meghan Markle casaram-se este sábado na capela de Saint-George, no castelo de Windsor. A cerimónia concentrou atenções em todo o mundo.

A cerimónia teve início às 12h06 e foi conduzida pelo reverendo David Conner, deão de Windsor. Coube, depois, ao arcebispo de Cantuária, Justin Welby, selar o casamento entre Harry, de 33 anos, e Meghan Markle, de 36: "Declaro-vos marido e mulher".

Sónia Silva, Dores Queirós - RTP

Durante o cortejo em Windsor, o derradeiro capítulo público deste casamento, foram milhares as pessoas que saudaram os noivos - perto de 120 mil estiveram nos arredores do castelo.

O cortejo de carruagem pela cidade que se localiza a cerca de 30 quilómetros a oeste de Londres prolongou-se por cerca de meia-hora.Os agora duque e duquesa de Sussex oferecem durante a tarde uma receção aos convidados no Castelo de Windsor. À noite decorre uma receção oferecida pelo pai de Harry, o príncipe Carlos, para cerca de duas centenas de familiares e amigos.



À cerimónia assistiram cerca de 600 pessoas, entre as quais a família real britânica, a mãe de Meghan Markle - única familiar da noiva presente - e a irmã de Diana, mãe de William e Harry.

O vestido da noiva foi criado pela estilista britânica Clare Waight Keller, diretora artística da casa francesa Givenchy. Meghan usou também uma tiara de diamantes, que lhe foi emprestada pela Rainha Isabel II - peça herdada da Rainha Maria, coroada em 1911 com o marido, o Rei Jorge V.

O véu foi decorado com flores bordadas à mão, em representação da flora de cada um dos 53 países-membros da Commonwealth.

Um acontecimento inédito no protocolo da monarquia britânica foi o sermão do reverendo afro-americano Michael Curry, escolhido pelo casal. O líder da Igreja Episcopal norte-americana citou Martin Luther King sobre "o poder redentor do amor".

O reverendo referiu-se ainda à escravatura, enfatizando o poder do amor nos cânticos dos escravos.

Ao sermão seguiu-se a interpretação do tema Stand by Me, do cantor norte-americano Ben E. King, pelas vozes de um coro de Gospel.

c/ Lusa
pub