Mundo
Procurador-geral espanhol apresentou a demissão
Quatro dias depois de ter sido condenado a dois anos de suspensão do cargo, o procurador-geral de Espanha apresentou a demissão.
Numa carta enviada ao ministro da justiça, Álvaro García Ortiz diz que chegou o momento de renunciar "por respeito pelas decisões judiciais" proferidas pelo supremo tribunal.
Ana Romeu - correspondente da Antena 1 em Madrid
Num caso inédito na democracia espanhola, que levou a julgamento pela primeira vez o líder máximo do Ministério Público, García Ortiz foi condenado a pagar uma multa de 7.200 euros e ficou proibido de exercer o cargo durante dois anos.
García Ortiz foi julgado num caso que ganhou dimensão e polémica política por envolver uma investigação por fraude fiscal ao companheiro sentimental da presidente do governo regional de Madrid, Isabel Díaz Ayuso, do Partido Popular, e ter atingido também o executivo nacional, liderado pelo socialista Pedro Sánchez.
Num caso inédito na democracia espanhola, que levou a julgamento pela primeira vez o líder máximo do Ministério Público, García Ortiz foi condenado a pagar uma multa de 7.200 euros e ficou proibido de exercer o cargo durante dois anos.
García Ortiz foi julgado num caso que ganhou dimensão e polémica política por envolver uma investigação por fraude fiscal ao companheiro sentimental da presidente do governo regional de Madrid, Isabel Díaz Ayuso, do Partido Popular, e ter atingido também o executivo nacional, liderado pelo socialista Pedro Sánchez.