Mundo
Proprietário da discoteca incendiada e dois músicos detidos no Brasil
A polícia brasileira deteve o proprietário da discoteca Kiss em Santa Maria, no sul do país, assim como dois dos músicos que atuavam no local e cujo espetáculo terá originado um incêndio de que resultou a morte de 233 jovens.
A comissária Michele Vimmermann, da polícia de Santa Maria, declarou que se "realizaram três detenções provisórias, de cinco dias no máximo."
"Um dos proprietários da discoteca, Alessandro Sphor, foi preso, assim como o cantor e um outro membro do grupo" Gurizada Fandangueira, encarregue da segurança dos músicos, acrescentou a comissária.
Uma quarta pessoa, alegadamente co-proprietária da discoteca, está a ser procurada pelas autoridades.O incêndio na discoteca Kiss de Santa Maria foi o mais mortífero das últimas cinco décadas no Brasil. Terá deflagrado quando um dos músicos do grupo Gurizada Fandangueira acendeu um foguete de sinalização durante o espetáculo, incendiando parte da estrutura do palco.
A tragédia foi agravada pelo facto de existir apenas uma única saída de emergência da discoteca, onde se encontravam cerca de 2.000 pessoas, na maioria jovens universitários da Universidade Federal de Santa Maria, que organizara a festa.
Os sobreviventes da tragédia falam de um cenário "de horror" quando as chamas se propagaram rapidamente enchendo o recinto de um "fumo negro e espesso". O pânico instalou-se e houve pessoas espizinhadas pela multidão.
Outros sobreviventes afirmam ainda à imprensa brasileira que os porteiros da discoteca barraram a saída principal para que as pessoas não saíssem sem pagar.
"Foi um autêntico terror. As saídas de emergência não funcionavam e eu perdi o meu amigo na confusão. Uma rapariga morreu nos meus braços. Senti o coração dela parar de bater", contou Mattheus Bortolotto, à televisão local.
Muitos jovens morreram presos nas casas de banho, talvez depois de confundir as portas destas com saídas de emergência.
A maioria das 233 vítimas mortais morreu devido à inalação de fumo. Os seus funerais realizaram-se esta segunda-feira, com o seu nome a ser recordado em voz alta.
A Presidente Dilma Roussef encurtou uma visita ao Chile para visitar uma centena de sobreviventes internados no Hospital da Caridade em Santa Maria. "É uma tragédia para todos nós", afirmou Dilma.
O governo brasileiro declarou três dias de luto nacional. Em Santa Maria o luto deverá durar 30 dias.
"Um dos proprietários da discoteca, Alessandro Sphor, foi preso, assim como o cantor e um outro membro do grupo" Gurizada Fandangueira, encarregue da segurança dos músicos, acrescentou a comissária.
Uma quarta pessoa, alegadamente co-proprietária da discoteca, está a ser procurada pelas autoridades.O incêndio na discoteca Kiss de Santa Maria foi o mais mortífero das últimas cinco décadas no Brasil. Terá deflagrado quando um dos músicos do grupo Gurizada Fandangueira acendeu um foguete de sinalização durante o espetáculo, incendiando parte da estrutura do palco.
A tragédia foi agravada pelo facto de existir apenas uma única saída de emergência da discoteca, onde se encontravam cerca de 2.000 pessoas, na maioria jovens universitários da Universidade Federal de Santa Maria, que organizara a festa.
Os sobreviventes da tragédia falam de um cenário "de horror" quando as chamas se propagaram rapidamente enchendo o recinto de um "fumo negro e espesso". O pânico instalou-se e houve pessoas espizinhadas pela multidão.
Outros sobreviventes afirmam ainda à imprensa brasileira que os porteiros da discoteca barraram a saída principal para que as pessoas não saíssem sem pagar.
"Foi um autêntico terror. As saídas de emergência não funcionavam e eu perdi o meu amigo na confusão. Uma rapariga morreu nos meus braços. Senti o coração dela parar de bater", contou Mattheus Bortolotto, à televisão local.
Muitos jovens morreram presos nas casas de banho, talvez depois de confundir as portas destas com saídas de emergência.
A maioria das 233 vítimas mortais morreu devido à inalação de fumo. Os seus funerais realizaram-se esta segunda-feira, com o seu nome a ser recordado em voz alta.
A Presidente Dilma Roussef encurtou uma visita ao Chile para visitar uma centena de sobreviventes internados no Hospital da Caridade em Santa Maria. "É uma tragédia para todos nós", afirmou Dilma.
O governo brasileiro declarou três dias de luto nacional. Em Santa Maria o luto deverá durar 30 dias.