Provedora de Justiça da UE admite inquérito sobre ida de Barroso para Goldman Sachs

por Raquel Morão Lopes

Foto: Susana Vera - Reuters

Despachada a Comissão de Ética agora é a vez da Provedora de Justiça. Durão Barroso tem uma nova análise pela frente. Ao início da tarde de segunda-feira a Comissão de Ética considerou a ida do ex-presidente da Comissão Europeia para o "Goldman Sachs" como pouco sensata, mas sem nada a apontar em relação a integridade. O parecer deixou insatisfeita a Provedora de Justiça, que admite agora avançar com um inquérito.

Em comunicado divulgado poucas horas após a publicação da opinião do comité de ética 'ad hoc' - segundo o qual José Manuel Durão Barroso não violou as regras dos Tratados europeus ao aceitar o cargo de presidente não-executivo do Goldman Sachs, ainda que tenha demonstrado falta de "sensatez" - a Provedora, Emily O'Reilly, faz alguns reparos às conclusões e adverte que irá "refletir" sobre os próximos passos a tomar, "incluindo um possível inquérito".
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