PRS não vai tolerar qualquer tentativa de fraude -- candidato a PM 

por Lusa

O candidato ao cargo de primeiro-ministro guineense pelo Partido da Renovação Social (PRS), Florentino Mendes Pereira, disse hoje em Bissau que o seu partido não vai tolerar qualquer tentativa de fraude nas eleições legislativas de domingo. 

Em breves declarações aos jornalistas antes do arranque do comício de encerramento de 21 dias de campanha eleitoral, no estádio de Maracanã, no bairro de Lala Quema, em Bissau, Mendes Pereira avisou que o PRS "sempre chamou a atenção sobre o seu posicionamento em relação às manobras". 

"Chamámos a atenção desde o início da campanha de que não vamos tolerar que ninguém tente sequer subtrair o nosso voto", observou Pereira, também conhecido no país por Flora. 

O candidato ao cargo de primeiro-ministro repetiu as exortações feitas pelo líder do PRS, Fernando Dias, que desde a abertura da campanha sempre avisou que quem tentar tirar o voto do partido "terá problemas com o PRS". 

Fernando Dias disse, em quase todas as suas intervenções de campanha eleitoral, que o PRS "não vai ficar de braços cruzados" se alguém tentar subtrair o seu voto. 

O candidato ao cargo de primeiro-ministro referiu que "até ao momento" que estava a falar para os jornalistas, ainda não foram disponibilizadas, pela Comissão Nacional de Eleições (CNE) de cartões de livre-trânsito ao partido e as credenciais de delegados do PRS nas mesas de votação. 

"Nunca isso aconteceu na história da democracia no nosso país", assinalou Florentino Mendes Pereira. 

O responsável, antigo ministro da Energia guineense, disse estar preocupado com a situação e afirmou que poderá afetar o trabalho dos delegados do partido nos países da diáspora onde deverá ocorrer a votação. 

"Isso não é nada normal, mas estamos atentos e não vamos aceitar fraude", repetiu Mendes Pereira, salientando que o PRS "deu o seu máximo" para que as eleições decorram normalmente. 

Em relação às eleições, Pereira apelou ao "voto massivo" no PRS para que possa resolver o problema da castanha de caju, principal produto agrícola e de exportação do país, este ano ainda por comercializar. 

O candidato à chefia do próximo Governo guineense pediu ainda o voto no PRS para que traga soluções para os preços em alta de produtos de primeira necessidade. 

Cerca de 900 mil eleitores votam domingo para a escolha do próximo parlamento e consequentemente do Governo. 

O PRS é um dos 20 partidos e duas coligações na corrida eleitoral.

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