O presidente do parlamento catalão reuniu-se em Bruxelas com Puigdemont. A tomada de posse esteve no centro da conversa. Só eles conhecem os próximos passos.
Puigdemont não descarta nenhum caminho
Madrid já avisou que não o vai deixar entrar em Espanha “nem que seja na mala de um carro” e que será imediatamente detido assim que pisar solo espanhol.
Este foi tema forte da reunião entre Roger Torrent, o recém-eleito presidente do parlamento catalão e Puigdemont, que decorreu em Bruxelas.
O ex-líder do governo regional afirmou que “a tomada de posse é difícil mas existem outros caminhos que não descartamos”.
Presentes no encontro, estiveram os quatro ex-deputados que também fugiram para a Bélgica.
Uma investidura à distância parece já ter sido descartada pela Generalitat, enquanto os ponteiros do relógio continuam a rodar em direção ao prazo de 31 de janeiro.
Rei diz que estão a minar a democracia
O Rei de Espanha está pela primeira vez presente no Fórum Económico de Davos, Na Suíça.
A mensagem de Felipe VI é que “a lição aprendida com a crise na Catalunha é a necessidade de preservar o respeito pela lei como pedra angular da democracia”.
Num discurso em que falou sobre o progresso da economia espanhola, não evitou uma das questões mais preocupantes para muitos empresários presentes em Davos.
“Testemunhamos uma tentativa para minar as regras básicas da democracia”, afirmou o Rei.
Precisamente por causa da crise da Catalunha, o FMI reviu em baixa as previsões de crescimento da economia espanhola.
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