Quatro por cento pesquisas on-line conduzem a sites perigosos
Quatro por cento dos resultados das pesquisas realizadas através de motores de busca podem conduzir os utilizadores para sites perigosos, segundo um estudo da empresa norte- americana McAfee.
O risco de ser conduzido para sites considerados perigosos através de motores de busca desceu 12 por cento desde Maio, mas pelo menos 4,4 por cento das pesquisas ainda pode revelar aos utilizadores conteúdos maliciosos.
A McAfee estima que pelo menos 268 milhões de pesquisas reencaminham utilizadores para sites perigosos.
O estudo, apresentado pela SiteAdviser da McAfee, incidiu sobre os cinco motores de busca mais populares - o Google, Yahoo, MSN, AOL e Ask - através de pesquisas com 2.500 palavras.
A McAfee avaliou os resultados com base nos vírus, pop-ups publicitários excessivos, publicidade electrónica não solicitada, spyware e adware (que podem explorar falhas nos navegadores de Internet), entre outras ameaças, que retornavam nos sites indicados pelas pesquisas.
O risco sobe, pelo menos oito por cento, quando o utilizador segue endereços de anúncios ou quando visita páginas de conteúdos para adultos.
Segundo a McAfee, 14,5 por cento do resultado de pesquisas contendo a palavra "grátis" ("free") conduzem os utilizadores para páginas com práticas menos correctas.
As ameaças, segundo a empresa norte-americana, podem dever-se ao registo em páginas que vão enviar e-mails publicitários não solicitados ou até mesmo explorar falhas nos browsers, com a instalação de aplicações, que permite o acesso ao computador enquanto se navega no site.
Em Maio de 2006, a SiteAdviser da McAfee apresentou um estudo extenso sobre a segurança de pesquisas através de motores de busca, cujos resultados actualizou em Dezembro.
Desde que foram revelados os primeiros resultados, o Google, AOL e Ask optimizaram as suas pesquisas de forma a proteger os utilizadores, enquanto o Yahoo e o MSN mantém a mesma percentagem de retorno de sites potencialmente perigosos.