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Reforço do armamento nuclear na agenda da Coreia do Norte
As diversas sanções internacionais relacionadas com programas de mísseis balísticos não intimidaram a exibição do arsenal militar do Governo de Kim Jong-un. Fileiras de soldados e tanques acompanharam "a arma mais poderosa do mundo".
Foi rotulado como Pukguksong-5. Eventualmente uma versão melhorada do Pukguksong-4, revelado no desfile de outubro de 2020.

KCNA via Reuters
Segundo a KCNA, Kim Jong-un prometeu fazer um reforço do programa nuclear e de mísseis, armas estas que podem ser apontadas a rivais asiáticos e ao território americano. Na mira estarão a Coreia do Sul e o Japão, concretamente as bases militares dos Estados Unidos.
Segundo a norte-americana NBC, o ministro norte-coreano da Defesa, Kim Jong Gwan, afirmou, em discurso dirigido às tropas, que "mobilizariam preventivamente o maior poder para punir completamente as forças hostis", caso houvesse uma ameaça ao território do país.
Foi também sublinhada a intenção, por parte do líder da Coreia do Norte, de fechar as fronteiras devido a pandemia, assim como desenvolver medidas para recuperar a economia, depois de ter sido abalada pelas sanções internacionais lideradas pelos EUA.

KCNA via Reuters
Para Michael Duitsman, investigador do Centro James Martin para Estudos de Não-Proliferação, da Califórnia, "o novo míssil definitivamente parece mais longo".
As fotos disponibilizadas pela assessoria de imprensa estatal revelam pelo menos quatro mísseis com cones preto e branco, mas as opiniões dividem-se entre peritos em armamento que mantêm duvidas na identificação dos mísseis.
O desfile militar que decorreu na Praça Kim il Sung em Pyongyang, pontuou o fim do oitavo Congresso do Partido dos Trabalhadores do Comité Central da Coreia.

KCNA via Reuters
A estação norte-americana recorda o episódio em que o presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, chamou "bandido" a Kim Jong-un e acusou Trump de alimentar o espetáculo, em vez de colocar pesadas restrições à capacidade nuclear no norte da Península Coreana.
A agência estatal norte-corena KCNA descreve este novo míssil como "a arma mais poderosa do mundo". Acrescenta que estes mísseis balísticos podem ser lançados a partir de submarinos e "demonstram o poder das forças armadas revolucionárias". Informação citada pela Deutsche Welle.
KCNA via Reuters
Segundo a norte-americana NBC, o ministro norte-coreano da Defesa, Kim Jong Gwan, afirmou, em discurso dirigido às tropas, que "mobilizariam preventivamente o maior poder para punir completamente as forças hostis", caso houvesse uma ameaça ao território do país.
Foi também sublinhada a intenção, por parte do líder da Coreia do Norte, de fechar as fronteiras devido a pandemia, assim como desenvolver medidas para recuperar a economia, depois de ter sido abalada pelas sanções internacionais lideradas pelos EUA.
KCNA via Reuters
O Estado norte-coreano já testou vários mísseis balísticos subaquáticos e estará a aperfeiçoar um submarino operacional para o transporte dessas armas. Os peritos em arsenais militares acreditam que a Coreia do Norte terá capacidade para lançar uma ogiva nuclear para qualquer região dos Estados Unidos.
Para Michael Duitsman, investigador do Centro James Martin para Estudos de Não-Proliferação, da Califórnia, "o novo míssil definitivamente parece mais longo".
For comparison, this is the Pukguksong-4, revealed last October. The new missile definitely looks longer; the troop bench was removed from the trailer in order to fit the new missile. The front set of missile supports might have been moved, as well. https://t.co/rIEZcROydJ
— Michael Duitsman (@DuitsyWasHere) January 14, 2021
As fotos disponibilizadas pela assessoria de imprensa estatal revelam pelo menos quatro mísseis com cones preto e branco, mas as opiniões dividem-se entre peritos em armamento que mantêm duvidas na identificação dos mísseis.
O desfile militar que decorreu na Praça Kim il Sung em Pyongyang, pontuou o fim do oitavo Congresso do Partido dos Trabalhadores do Comité Central da Coreia.
KCNA via Reuters
Em vésperas de Biden ocupar a Casa Branca
Após as divergências entre Kim Jong-un e Donald Trump, relacionadas com o alívio das sanções económicas em troca de desanuviamento de armas nucleares norte-coreanas, esta exibição militar tem o objetivo de pressionar a próxima Administração norte-americana, segundo a NBC.A estação norte-americana recorda o episódio em que o presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, chamou "bandido" a Kim Jong-un e acusou Trump de alimentar o espetáculo, em vez de colocar pesadas restrições à capacidade nuclear no norte da Península Coreana.