Hill, o representante máximo de Washington nas negociações a seis, esteve anteriormente em Pequim, onde analisou a crise com as autoridades chinesas.

Citado pela agência Yonhap, um funcionário do ministério dos Negócios Estrangeiros sul-coreano disse que Hill estudará com as autoridades sul-coreanas o modo de sair da difícil situação em que se encontra o processo negocial.

Os encontros multilaterais, em que participam as duas Coreias, os Estados Unidos, China, Japão e Rússia, ficaram interrompidos em Novembro último quando Washington impôs sanções económicas ao regime norte-coreano pelo presumível branqueamento de dinheiro e falsificação de dólares.

Pyongyang fez saber que não voltará à mesa de diálogo até que Washington levante as sanções.

Por seu lado, as autoridades norte-americanas exigem que a Coreia do Norte regresse incondicionalmente às negociações.

Apesar dos novos esforços em curso para reactivar as negociações, os analistas sul-coreanos acreditam ser muito difícil que a situação fique desbloqueada a curto prazo.

A crise nuclear norte-coreana iniciou-se em Outubro de 2002 quando os Estados Unidos acusaram o regime de Pyongyang de desenvolver um programa nuclear secreto com fins militares.