A espécie, que viveu há milhões de anos, tinha cerca de nove metros. Era um réptil voador, um pterossauro, e é conhecido como “o dragão da morte”. Cientistas mostram-se felizes pela descoberta de um predador que tem praticamente o tamanho de um autocarro escolar.
De acordo com a Reuters, a equipa de paleontólogos descobriu que a camada rochosa a proteger o fóssil tem mais de 86 milhões de anos, altura do período cretáceo. Esta descoberta mostra que o réptil gigante viveu 20 milhões de anos antes de a Terra ser atingida por um asteróide, no que acreditam ser hoje a península do Iucatã, no México.
Leonardo Ortiz lidera o projeto e explicou em entrevista que o fóssil encontrado nunca tinha sido visto anteriormente e por isso foi necessário criar um novo género e novo nome para a espécie, uma mistura da palavra grega para morte (thanatos) e dragão (drakon), ou seja, thanatosdrakon.
“Parece uma maneira apropriada de o denominar. É o dragão da morte”, continuou Ortiz.
O cientista acredita que o réptil, nos dias de hoje, seria uma visão aterradora. Os paleontólogos que publicaram o estudo sobre o pterossauro em abril último revelaram que o fóssil encontrado tem grandes ossos sendo classificado como o maior pterossauro alguma vez encontrado na América do Sul e um dos maiores de sempre.