Mundo
Revista Science publica pedido de anulação de um estudo de autores suecos
A revista norte-americana Science publicou quarta-feira no seu sítio uma carta, na qual, autores suecos de um estudo relativo a investigações sobre vegetais anulam as conclusões retiradas no referido estudo.
Novas experiências não permitiram reproduzir os efeitos previstos, o que, "em consequência nos conduz a retirar as conclusões do estudo", escrevem os quatro autores suecos da Universidade de Umeaa.
No entanto, o principal investigador deste projecto, o chinês Tão Huang, "contestou vivamente esta anulação" e recusou assinar a carta que pede à Science a anulação do estudo. Huang já não trabalha na Universidade de Umeaa.
"Lamentamos profundamente todas as representações científicas erradas que resultaram da publicação destes dados falsos", acrescenta o grupo de investigadores suecos.
Segundo um dos investigadores suecos, esta era uma das grandes descobertas suecas dos últimos anos, que foi publicada na revista Science em 2005.
"O investigador chinês, convidado para trabalhar no nosso grupo de investigações, manipulou dados para conseguir chegar a conclusões que na realidade não existem", explicou na Suécia à AFP o professor Ove Nilsson, membro do grupo de investigadores da Universidade das ciências da agricultura de Umeaa.
Esta descoberta dizia respeito a uma das questões mais importantes da ciência vegetal: Como é que as flores sabem que têm de florescer?, explicou o professor.
Tão Huang tinha afirmado ter conseguido mostrar que a molécula responsável pelo florescimento desempenha o papel de mensageiro químico.
Foi ao tentarem reproduzir, em vão, as experiências do se colega chinês em Setembro de 2006 que os investigadores de Umeaa se aperceberam da fraude.
Este não é um caso isolado visto que os investigadores sofrem de uma forte pressão constante para que publiquem avanços maiores, podendo perder, quando não o fazem, as suas fontes de financiamentos.
No entanto, o principal investigador deste projecto, o chinês Tão Huang, "contestou vivamente esta anulação" e recusou assinar a carta que pede à Science a anulação do estudo. Huang já não trabalha na Universidade de Umeaa.
"Lamentamos profundamente todas as representações científicas erradas que resultaram da publicação destes dados falsos", acrescenta o grupo de investigadores suecos.
Segundo um dos investigadores suecos, esta era uma das grandes descobertas suecas dos últimos anos, que foi publicada na revista Science em 2005.
"O investigador chinês, convidado para trabalhar no nosso grupo de investigações, manipulou dados para conseguir chegar a conclusões que na realidade não existem", explicou na Suécia à AFP o professor Ove Nilsson, membro do grupo de investigadores da Universidade das ciências da agricultura de Umeaa.
Esta descoberta dizia respeito a uma das questões mais importantes da ciência vegetal: Como é que as flores sabem que têm de florescer?, explicou o professor.
Tão Huang tinha afirmado ter conseguido mostrar que a molécula responsável pelo florescimento desempenha o papel de mensageiro químico.
Foi ao tentarem reproduzir, em vão, as experiências do se colega chinês em Setembro de 2006 que os investigadores de Umeaa se aperceberam da fraude.
Este não é um caso isolado visto que os investigadores sofrem de uma forte pressão constante para que publiquem avanços maiores, podendo perder, quando não o fazem, as suas fontes de financiamentos.