Mundo
Guerra na Ucrânia
"Rigores da guerra". A revolta entre soldados ucranianos face à inversão da América de Trump
O ataque de Trump ao presidente da Ucrânia gerou choque e indignação entre os ucranianos. Numa área militar entre Kharkiv e a fronteira russa, a enviada especial da Antena 1, Cândida Pinto, visitou um bunker onde os soldados não escondem a revolta com esta mudança de posição da Casa Branca.
Foto: Vyacheslav Madiyevskyy - Reuters
Keith Kellogg está desde quarta-feira na capital do país, mas só agora será recebido pelo chefe de Estado ucraniano, num momento de forte tensão entre Kiev e Washington, depois de Donald Trump se ter referido a Zelensky como um ditador.
Quem saiu em defesa do presidente ucraniano foi o grande aliado dos Estados Unidos. O Reino Unido considera Zelensky um líder democraticamente eleito.O primeiro-ministro britânico sublinha que é perfeitamente razoável suspender os atos eleitorais durante um período de guerra, algo que o próprio Reino Unido fez durante a II Guerra Mundial.
É o recado de Keir Starmer num comunicado divulgado por Downing Street, após uma conversa telefónica entre o chefe do governo de Londres e o presidente da Ucrânia.
Starmer reiterou o apoio aos esforços norte-americanos para alcançar uma paz duradoura que desincentive a Rússia de cometer futuras agressões.
De visita ao Brasil, o ministro português dos Negócios Estrangeiros defendeu o diálogo com os Estados Unidos para que seja encontra uma solução para a paz. Paulo Rangel confirmou que Donald Trump vai receber, na próxima semana, o presidente francês e o primeiro-ministro britânico.