Diogo Valada, engenheiro físico, analisou na RTP as possibilidades dos ataques israelitas contra as instalações nucleares iranianas provocarem uma catástrofe radioativa.
De qualquer modo, refere, "o risco de toxicidade radioativa é reduzido", pois o nível de radioatividade do "urânio enriquecido" é baixo "num reator em operação".
O maior perigo é o risco químico e corrosivo dentro da instalação, devido ao uso do hexafluoreto de urânio ou a molécula inserida nas centrifugadora, mas o tempo de vida desta molécula é curto, pelo que o perigo para as populações será também relativamente baixo.
A possibilidade deste elemento conseguir difundir-se através das condutas de ar, devido ao fumo provocado por eventuais incêndios, não pode contudo deixar de ser considerada.
Diogo Valada admite ainda que o atual programa nuclear do Irão poderia obter bombas atómicas "funcionais" no prazo de um ano.