Mundo
Guerra na Ucrânia
Rússia acusada de usar bombas de fósforo branco em Bakhmut
Kiev acusa Moscovo de atacar a cidade de Bakhmut com armas de fósforo branco. Este tipo de armamento não é proibido, mas o recurso às mesmas em zonas com civis pode ser considerado um crime de guerra.
Várias imagens de drone divulgadas pelas forças ucranianas mostram a cidade de Bakhmut em chamas, enquanto caem projéteis incandescentes sobre a cidade.
Esta não é a primeira vez que a Rússia é acusada de usar este tipo de armamento, que provoca vários incêndios difíceis de apagar. Já no ano passado, as tropas russas foram acusadas de usar armas de fósforo branco, nomeadamente na fábrica de Azovstal, em Mariupol.
“Não há projéteis suficientes, mas há fósforo mais do que o suficiente”, adianta o Ministério ucraniano da Defesa no Twitter.
As imagens publicadas nas redes sociais mostram um edifício alto em chamas, vários incêndios ao nível do solo e nuvens brancas num céu noturno.
De acordo com a BBC, o vídeo publicado pelo Ministério ucraniano da Defesa foi gravado numa zona próxima do centro da cidade de Bakhmut, perto de um hospital pediátrico. No entanto, adianta a televisão britânica, não foi possível comprovar o uso bombas de fósforo branco.
Antes da guerra, a cidade de Bakhmut já chegou a ter uma população de 80 mil habitantes. Mas atualmente, após vários meses de intensos combates entre as forças russas e ucranianas, a cidade sitiada praticamente já não tem civis.
As alegações sobre os ataques com armas de fósforo branco surgem um dia depois de Yevgeny Prigozhin, líder do grupo Wagner, ter anunciado a retirada da organização paramilitar russa da cidade de Bakhmut, no próximo dia 10 de maio, por falta de apoio militar e munições.
Esta não é a primeira vez que a Rússia é acusada de usar este tipo de armamento, que provoca vários incêndios difíceis de apagar. Já no ano passado, as tropas russas foram acusadas de usar armas de fósforo branco, nomeadamente na fábrica de Azovstal, em Mariupol.
De acordo com o Ministério ucraniano da Defesa, os russos estão “a bombardear áreas desocupadas de Bakhmut com munições incendiárias”.
Not enough shells, but more than enough phosphorus.
— Defense of Ukraine (@DefenceU) May 5, 2023
Ruscists are shelling unoccupied areas of Bakhmut with incendiary ammunition.
They will burn in Hell.
📷 @SOF_UKR pic.twitter.com/7oqNTumJ34
As imagens publicadas nas redes sociais mostram um edifício alto em chamas, vários incêndios ao nível do solo e nuvens brancas num céu noturno.
De acordo com a BBC, o vídeo publicado pelo Ministério ucraniano da Defesa foi gravado numa zona próxima do centro da cidade de Bakhmut, perto de um hospital pediátrico. No entanto, adianta a televisão britânica, não foi possível comprovar o uso bombas de fósforo branco.
Antes da guerra, a cidade de Bakhmut já chegou a ter uma população de 80 mil habitantes. Mas atualmente, após vários meses de intensos combates entre as forças russas e ucranianas, a cidade sitiada praticamente já não tem civis.
As alegações sobre os ataques com armas de fósforo branco surgem um dia depois de Yevgeny Prigozhin, líder do grupo Wagner, ter anunciado a retirada da organização paramilitar russa da cidade de Bakhmut, no próximo dia 10 de maio, por falta de apoio militar e munições.
O armamento de fósforo branco pode provocar graves lesões quando em contacto com a pele. Estas bombas geram fumo branco e podem ultrapassar os 800 graus quando entram em contacto com oxigénio.
As bombas de fósforo contêm uma mistura de fósforo branco – que não é proibido como arma química pelas convenções internacionais – e borracha. Noutros conflitos, estas foram usadas como armas incendiárias mas também para criar cortinas de fumo e esconder movimentações militares.