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Rússia nega recrutamento no Irão para combater na Ucrânia
A Embaixada da Rússia em Teerão rejeita estar a recrutar cidadãos iranianos para combaterem na Ucrânia. O desmentido vem após a circulação de uma imagem nas redes sociais iranianas, que prometia o pagamento de 20 mil dólares para combater na frente de batalha.
“Esta carta e qualquer outra carta com conteúdo semelhante é falsa e tem natureza criminosa”, avisa a embaixada russa em Teerão, através de um comunicado partilhado na rede social Telegram, que garante o não envolvimento de “nenhuma das estruturas oficiais do Estado russo” no alegado recrutamento.
O anúncio em questão, escrito em farsi e colocado a circular nas redes sociais, recrutava homens dos 18 aos 45 anos, que assinariam um contrato para servir numa suposta “Área de Operações Especiais Militares”, que resultaria no pagamento de 20 mil dólares ao voluntário e de 2 mil dólares de salário mensal.
O recrutamento passaria, depois, pela formação na cidade de Ufá, a mais de mil quilómetros de Moscovo, que incluía “cursos de formação de línguas”, e que podia ir até à “condução até ao operador de UAV [veículo aéreo não tripulado]”.
Embora a embaixada negue o envolvimento neste alegado recrutamento, vários relatórios indicam o incentivo por parte da Rússia na angariação de milicianos para combaterem ao seu lado na Ucrânia, muitas vezes feito através de empresas falsas e de canais informais.
Já em outubro, Oleg Aleksandrov, representante do Serviço de Inteligência Estrangeira da Ucrânia, alegava que a Rússia estaria a recrutar antigos soldados do exército afegão para combater na Ucrânia.
“A atividade dos serviços de inteligência russos no Afeganistão aumentou visivelmente. Estão a recrutar ex-militares afegãos, incluindo membros de unidades especiais e agentes de inteligência”, afirma Aleksandrov, que acrescenta que o fim do programa de proteção temporária para nacionais do Afeganistão, em vigor até março deste ano, assim como a deportação de refugiados afegãos, “tornou este processo de recrutamento mais fácil para Moscovo”.
Algumas das razões que levam muitas pessoas a aceitarem combater são a pobreza, sobretudo jovens provenientes da Índia, do Quénia e de países do Centro Asiático, que são atraídos por promessas de “contratos de trabalho”.
O anúncio em questão, escrito em farsi e colocado a circular nas redes sociais, recrutava homens dos 18 aos 45 anos, que assinariam um contrato para servir numa suposta “Área de Operações Especiais Militares”, que resultaria no pagamento de 20 mil dólares ao voluntário e de 2 mil dólares de salário mensal.
O recrutamento passaria, depois, pela formação na cidade de Ufá, a mais de mil quilómetros de Moscovo, que incluía “cursos de formação de línguas”, e que podia ir até à “condução até ao operador de UAV [veículo aéreo não tripulado]”.
Embora a embaixada negue o envolvimento neste alegado recrutamento, vários relatórios indicam o incentivo por parte da Rússia na angariação de milicianos para combaterem ao seu lado na Ucrânia, muitas vezes feito através de empresas falsas e de canais informais.
Já em outubro, Oleg Aleksandrov, representante do Serviço de Inteligência Estrangeira da Ucrânia, alegava que a Rússia estaria a recrutar antigos soldados do exército afegão para combater na Ucrânia.
“A atividade dos serviços de inteligência russos no Afeganistão aumentou visivelmente. Estão a recrutar ex-militares afegãos, incluindo membros de unidades especiais e agentes de inteligência”, afirma Aleksandrov, que acrescenta que o fim do programa de proteção temporária para nacionais do Afeganistão, em vigor até março deste ano, assim como a deportação de refugiados afegãos, “tornou este processo de recrutamento mais fácil para Moscovo”.
Algumas das razões que levam muitas pessoas a aceitarem combater são a pobreza, sobretudo jovens provenientes da Índia, do Quénia e de países do Centro Asiático, que são atraídos por promessas de “contratos de trabalho”.