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Após alerta dos EUA. Seis companhias aéreas cancelaram voos para a Venezuela
A TAP cancelou os voos para a Venezuela até terça-feira por razões de segurança. Já são seis as companhias aéreas que seguem os avisos dos Estados Unidos sobre a situação de segurança aérea na Venezuela.
A TAP cancelou os voos TP170 que devia ter partido no sábado e o que está agendado para a próxima terça-feira com destino à Venezuela, na sequência da informação das autoridades aeronáuticas dos Estados Unidos sobre a situação de segurança no espaço aéreo do país, indicou a empresa.
Numa nota enviada à agência Lusa, a TAP explicou que a decisão “decorre de informação emitida pelas autoridades aeronáuticas dos Estados Unidos da América, que indica não estarem garantidas as condições de segurança no espaço aéreo venezuelano, nomeadamente na zona de informação de voo Maquetia”.Adianta que “todos os passageiros foram informados do cancelamento e de que poderão, caso entendam, proceder ao pedido de reembolso”, lamentando “o inconveniente causado” por uma decisão que “visa garantir a segurança dos passageiros e tripulação”. A companhia aérea revelou ainda que, nesta altura, não tem tripulantes em território venezuelano.
Além da TAP outras cinco companhias aéreas cancelaram sábado os voos para a Venezuela, depois de os Estados Unidos terem alertado a aviação civil para um “aumento da atividade militar” no âmbito do envio de forças norte-americanas para as Caraíbas, revelou a presidente da Associação de Companhias Aéreas da Venezuela (ALAV), Marisela de Loaiza, à agência noticiosa France-Presse.
Do grupo que cancelou as operações aéreas para o país dirigido por Nicolas Maduro fazem parte, além a TAP, a companhia espanhola Iberia, a colombiana Avianca, a brasileira GOL e a chilena Latam, assim como a Caribbean Airlines de Trinidad e Tobago, precisou.
A Administração Federal de Aviação (FAA) dos EUA emitiu sábado um aviso aos operadores de voos comerciais aconselhando-os a "extremar a precaução" ao sobrevoarem a Venezuela e o sul das Caraíbas, devido ao que considera "uma situação potencialmente perigosa na região".
"Recomenda-se aos operadores que extremem a prudência ao operar na região de informação de voo de Maiquetía [correspondente ao espaço aéreo controlado pela Venezuela, que inclui também parte das Caraíbas sul e oriental] a todas as altitudes, devido ao deterioramento da situação de segurança e ao aumento da atividade militar na Venezuela ou seus arredores", refere a FAA no comunicado.
Desde agosto, que Washington mantém uma importante presença militar na zona, com destaque para meia dúzia de navios de guerra, oficialmente para combater o tráfico de droga com destino aos Estados Unidos.
Washington sustenta que o contingente procura combater o narcotráfico e assegura que o Governo de Maduro, que considera presidente ilegítimo da Venezuela, é parte integrante do tráfico de drogas na zona.
No âmbito desta operação, os EUA destruíram cerca de duas dezenas de lanchas aparentemente carregadas com drogas, tanto nas Caraíbas como no Pacífico, provocando a morte de pelo menos 83 dos seus ocupantes.
Numa nota enviada à agência Lusa, a TAP explicou que a decisão “decorre de informação emitida pelas autoridades aeronáuticas dos Estados Unidos da América, que indica não estarem garantidas as condições de segurança no espaço aéreo venezuelano, nomeadamente na zona de informação de voo Maquetia”.Adianta que “todos os passageiros foram informados do cancelamento e de que poderão, caso entendam, proceder ao pedido de reembolso”, lamentando “o inconveniente causado” por uma decisão que “visa garantir a segurança dos passageiros e tripulação”. A companhia aérea revelou ainda que, nesta altura, não tem tripulantes em território venezuelano.
Além da TAP outras cinco companhias aéreas cancelaram sábado os voos para a Venezuela, depois de os Estados Unidos terem alertado a aviação civil para um “aumento da atividade militar” no âmbito do envio de forças norte-americanas para as Caraíbas, revelou a presidente da Associação de Companhias Aéreas da Venezuela (ALAV), Marisela de Loaiza, à agência noticiosa France-Presse.
Do grupo que cancelou as operações aéreas para o país dirigido por Nicolas Maduro fazem parte, além a TAP, a companhia espanhola Iberia, a colombiana Avianca, a brasileira GOL e a chilena Latam, assim como a Caribbean Airlines de Trinidad e Tobago, precisou.
A Administração Federal de Aviação (FAA) dos EUA emitiu sábado um aviso aos operadores de voos comerciais aconselhando-os a "extremar a precaução" ao sobrevoarem a Venezuela e o sul das Caraíbas, devido ao que considera "uma situação potencialmente perigosa na região".
"Recomenda-se aos operadores que extremem a prudência ao operar na região de informação de voo de Maiquetía [correspondente ao espaço aéreo controlado pela Venezuela, que inclui também parte das Caraíbas sul e oriental] a todas as altitudes, devido ao deterioramento da situação de segurança e ao aumento da atividade militar na Venezuela ou seus arredores", refere a FAA no comunicado.
"As ameaças poderão representar um risco potencial para as aeronaves em todas as altitudes, incluindo durante o sobrevoo, as fases de chegada e saída do voo", acrescenta, considerando que os aeroportos e as aeronaves em terra naquela região também estão em risco.
Porta-aviões USS Gerald Ford no mar das Caraíbas
O aviso emitido pela FAA ocorre depois de, na semana passada, o USS Gerald Ford ter chegado ao sul das Caraíbas, o maior e mais sofisticado porta-aviões dos EUA, para se juntar ao grande destacamento militar que o Pentágono mantém na região desde o verão.Desde agosto, que Washington mantém uma importante presença militar na zona, com destaque para meia dúzia de navios de guerra, oficialmente para combater o tráfico de droga com destino aos Estados Unidos.
Washington sustenta que o contingente procura combater o narcotráfico e assegura que o Governo de Maduro, que considera presidente ilegítimo da Venezuela, é parte integrante do tráfico de drogas na zona.
No âmbito desta operação, os EUA destruíram cerca de duas dezenas de lanchas aparentemente carregadas com drogas, tanto nas Caraíbas como no Pacífico, provocando a morte de pelo menos 83 dos seus ocupantes.
A Venezuela acusa Washington de usar o pretexto do narcotráfico "para impor uma mudança de regime" em Caracas e apoderar-se do seu petróleo.
c/ Lusa