O novo sequestro surgiu uma semana depois da tomada de reféns num supermercado judaico em Paris, por Amédy Coulibaly, no quadro de diversas ações terroristas contra o jornal satírico Charlie Hebdo e contra a polícia francesa.
 


Fonte da polícia diz que o homem que se barricou no posto de correios cerca das 11h30 GMT dizia "frases desconexas".

Foi o próprio sequestrador quem chamou a polícia afirmando estar armado "com uma kalashnikov, uma pistola e várias granadas".

O suspeito fez dois reféns mas pelo menos cinco pessoas conseguiram fugir pela porta das traseiras do posto de correios.

Os investigadores descartaram depois do primeiro alerta a hipótese de atentado terrorista ligado aos ataques islamitas da semana passada em Paris, já que o sequestrador é conhecido da polícia como delinquente de delito comum.

"O homem é seguido por motivos psicológicos e exige uma ambulância", afirmou uma fonte policial.

A zona ficou isolada por um cordão de segurança enquanto um helicóptero sobrevoava o local.

A França está em estado de alerta, com a zona de Paris no escalão máximo de segurança, devido ao agravamento da ameaça terrorista.

Operações anti-terrorismo resultaram esta manhã na detenção de 12 pessoas por suspeita de apoio aos atiradores acusados dos atentados da semana passada.
Bélgica e Alemanha registaram igualmente nas últimas horas várias operações anti-terroristas que fizeram dois mortos e várias detenções.
Na Bélgica, onde as operações policiais se centraram num apartamento de uma cidade perto da fronteira com a Alemanha, foram abatidos dois suspeitos islamitas.

As autoridades afirmam que eles estavam a preparar um atentado contra a polícia e que detinham um arsenal significativo.