Mundo
Shandong. Novo porta-aviões chinês entra oficialmente em serviço
A China lançou o primeiro porta-aviões construído de raiz para as Forças Armadas do colosso asiático. O Shandong entrou em funções esta semana e a cerimónia contou com a presença do Presidente chinês, Xi Jinping.
Xi Jinping afirmou, na ocasião, a ascensão do país como potência naval, palavras inseridas num contexto de tensões no Mar do Sul da China.
De acordo com a agência de notícias Xinhua, o Presidente entregou a bandeira chinesa e um certificado como nome oficial do navio ao capitão e comissário do vaso de guerra.
Esta manifestação de poderio militar chinês decorreu horas antes de Xi Jinping chegar a Macau para a tomada de posse do novo Governo da Região Administrativa Especial e as celebrações dos 20 anos da entrega, por Portugal, da administração do território a Pequim.Algumas imagens da televisão estatal chinesa mostraram Xi a ser aplaudido ao embarcar no navio para entregar uma bandeira e um certificado, assinar o registo e cumprimentar os marinheiros.
O Shandong é o segundo porta-aviões chinês a entrar em serviço, depois do Liaoning, que foi originalmente comprado ao Governo ucraniano, em 1998, e totalmente renovado pela tecnologia chinesa.
Citado pela CNN, Peter Layton, investigador do Griffith Asia Institute, diz que o Liaoning pretendia atuar como um navio de treino, enquanto que o Shandong será, provavelmente, usado como um navio de combate, posicionando a China ao lado de países como a Rússia ou os EUA, onde os recursos navais são maiores.
O lançamento oficial do porta-aviões acontece um mês depois de o ministro da Defesa, Wei Fengle, ter declarado que os EUA deviam parar de agravar as tensões no mar do sul da China.
A competição naval entre os dois países aumentou ao longo dos últimos anos, depois de a China ter lançado mais submarinos e navios de guerra do que as marinhas de Alemanha, Índia, Espanha, Taiwan e Reino Unido.
A China é o segundo país do mundo com o maior orçamento militar, ficando atrás dos EUA.
O novo porta-aviões levou mais tempo a passar os testes no mar do que o anterior, o que segundo os especialistas se deve à dificuldade de construir e equipar uma embarcação desta complexidade, a partir do zero.
Malcom Davis, analista de Estratégia e Defesa no Australian Strategic Institute, contou à CNN que “os políticos do Partido Comunista Chinês não entenderam os desafios de adquirir este género de meios de transporte”.
“O Liaoning foi relativamente fácil, mas o Tipo 001A [Shandong] e os navios que o seguem serão muito mais complexos”, concluiu.
As 50 mil toneladas do Shandong completaram testes de mar no ano passado, antes de regressar ao estaleiro no porto de Dalian, no norte do país, onde foi equipado com três dezenas de caças J-15 de fabrico chinês.
c/ agências
De acordo com a agência de notícias Xinhua, o Presidente entregou a bandeira chinesa e um certificado como nome oficial do navio ao capitão e comissário do vaso de guerra.
Esta manifestação de poderio militar chinês decorreu horas antes de Xi Jinping chegar a Macau para a tomada de posse do novo Governo da Região Administrativa Especial e as celebrações dos 20 anos da entrega, por Portugal, da administração do território a Pequim.Algumas imagens da televisão estatal chinesa mostraram Xi a ser aplaudido ao embarcar no navio para entregar uma bandeira e um certificado, assinar o registo e cumprimentar os marinheiros.
O Shandong é o segundo porta-aviões chinês a entrar em serviço, depois do Liaoning, que foi originalmente comprado ao Governo ucraniano, em 1998, e totalmente renovado pela tecnologia chinesa.
Citado pela CNN, Peter Layton, investigador do Griffith Asia Institute, diz que o Liaoning pretendia atuar como um navio de treino, enquanto que o Shandong será, provavelmente, usado como um navio de combate, posicionando a China ao lado de países como a Rússia ou os EUA, onde os recursos navais são maiores.
O lançamento oficial do porta-aviões acontece um mês depois de o ministro da Defesa, Wei Fengle, ter declarado que os EUA deviam parar de agravar as tensões no mar do sul da China.
A competição naval entre os dois países aumentou ao longo dos últimos anos, depois de a China ter lançado mais submarinos e navios de guerra do que as marinhas de Alemanha, Índia, Espanha, Taiwan e Reino Unido.
A China é o segundo país do mundo com o maior orçamento militar, ficando atrás dos EUA.
O novo porta-aviões levou mais tempo a passar os testes no mar do que o anterior, o que segundo os especialistas se deve à dificuldade de construir e equipar uma embarcação desta complexidade, a partir do zero.
Malcom Davis, analista de Estratégia e Defesa no Australian Strategic Institute, contou à CNN que “os políticos do Partido Comunista Chinês não entenderam os desafios de adquirir este género de meios de transporte”.
“O Liaoning foi relativamente fácil, mas o Tipo 001A [Shandong] e os navios que o seguem serão muito mais complexos”, concluiu.
As 50 mil toneladas do Shandong completaram testes de mar no ano passado, antes de regressar ao estaleiro no porto de Dalian, no norte do país, onde foi equipado com três dezenas de caças J-15 de fabrico chinês.
c/ agências