As duas multinacionais do ramo da energia mandaram evacuar duas plataformas do Mar do Norte devido a uma fuga de gás. Não está claro até que ponto o acidente poderá causar uma catástrofe ecológica, mas os peritos parecem unânimes em considerá-la menos provável do que no caso de fugas de petróleo.
Segundo a agência Reuters, a fuga ocorreu quando estava a ser fechado e selado um furo que já não tinha suficiente débito de gás. Os primeiros sinais da fuga foram constituídos por uma mancha oleosa com uns 11 quilómetros de comprimento por cerca de 1,4 de largura.
O Ministério da Energia birtânico apressou-se a assegurar que a fuga de gás é menos lesiva para o ambiente do que uma fuga de petróleo.
Tal como no acidente de Deep Water Horizon, que causou a recente maré negra do Golfo do México, considera-se provável que seja preciso fazer um furo proximo do acidentado, para aliviar neste a pressão de saída do gás. Além disso, será preciso tapar o furo acidentado com lamas.
Engenheiros que a Reuters cita, mas sem os identificar, terão dito que "isso provavelmente precisará de meses e custará muito dinheiro. E entretanto uma grande quantidade de gás poderia vir para a atmosfera".