O Zoológico apresentou a primeira cria de leão africano concebido por reprodução assistida. Dia 26 de outubro de 2020 nascia um leão saudável e é filho de Mufasa e de Kayla.
Inspirados na história da Disney, os investigadores, tratadores e veterinários que supervisionaram o processo de reprodução assistida do leãozinho, batizaram a cria com o nome Simba.
Reserva de Vida Selvagem de Singapura - Reuters
O sémen do velho leão Mufasa foi recolhido por meio de electroejaculação.
Durante o primeiro mês, Simba não conseguiu amamentar-se convenientemente devido a inflamação das glândulas mamárias de Kayla.
Foi separado e alimentado a biberão.
Com três meses, Simba já começou a transição para alimentos sólidos.
Pedacinhos de carne crua misturada com leite fazem parte das atuais refeições.
Para além de brincar, Simba vai praticando o rugido, avisam os tratadores do Zoo da Singapura.
Os leões africanos vivem em média 10 a 14 anos. O progenitor Mufasa, contava uma longa vida de 20 anos, mas com a particularidade de nunca ter conseguido acasalar devido a comportamento agressivo.
O pai Mufasa morreu por a sua saúde já estar deteriorada, mas o processo de inseminação artificial de Kayla foi um sucesso.
"O legado de Mufasa vive agora em Simba. Os genes tem muita importância na contribuição para a diversidade genética e sustentabilidade das populações de leões africanos em instituições zoológicas" explicaram representantes da Reserva de Vida Selvagem de Singapura (WRS) ao Canal de Notícias da Ásia.
Os leões africanos engrossam a Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas por estarem identificados como uma espécie vulnerável pela União Internacional para a Conservação da Natureza.