Robert Bowers, de 46 anos, era utilizador habitual de uma rede social homóloga do Twitter, mas com uma marcada definição de extrema-direita, conhecida como Gab. Segundo o diário israelita The Times of Israel, Bowers escrevera aí: "Todos os judeus são filhos de Satanás".

O seu perfil terá sido entretanto apagado, mas há ainda o registo da sua última mensagem, referindo-se à antiga organização de apoio a refugiados judeus, HIAS: "A HIAS traz invasores para mataram pessoas. Não posso ficar sentado e ver o meu povo a ser massacrado. Ajustem os vossos binóculos, eu vou intervir".

O presidente Donald Trump reagiu a mais este atentado de um homem próximo da sua área política, condenando-o enfaticamente, ponderando se o atentado não teria sido evitável se houvesse um dispositivo armado para defender a sinagoga, e admitindo facilitar os procedimentos para a condenação na pena capital.

Em tom muito diferente, o governador da Pensilvania, Tom Wolf, lembrou que "armas perigosas estão a pôr os nossos cidadãos em perigo".

Também um especialista de segurança, Harlow, comentou as declarações do presidente, dizendo que um dispositivo armado "não pára coisa nenhuma. O tipo entrou simplesmente por ali adentro. A porta estava aberta".