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Síria. Ataque a coluna militar turca provoca três mortos
Segundo declarações do governo da Turquia, um ataque aéreo na Síria contra uma coluna militar turca provocou, pelo menos, três mortos e 12 feridos nesta segunda-feira.
Pelo menos três civis morreram e outros 12 ficaram feridos no ataque desta segunda-feira.
A coluna aproximava-se de Idlib, uma província a norte da Síria que é uma das poucas áreas que não se encontra sob o controlo do Governo.
A responsabilidade pelos ataques não é clara, uma vez que foram avistados aviões de guerra que podiam ser sírios ou russos.
A Turquia tem 12 postos de observação dentro de Idlib e no limite externo, no seguimento de um acordo alcançado com a Rússia. Segundo informações do Governo de Ancara, o ataque aéreo tinha o objetivo de impedir que a coluna chegasse à cidade controlada pelos rebeldes sírios.
O ministro da Defesa da Turquia já se pronunciou, declarando que condena “veementemente este ataque, que contradiz os acordos existentes sobre a cooperação e o diálogo com a Rússia”.
O ministro turco pediu ainda “medidas urgentes” para evitar uma repetição do incidente.
Síria acusa Turquia de “socorrer terroristas”
Um correspondente da agência France Presse avistou a coluna na manhã desta segunda-feira a dirigir-se para Maaret al-Noomane, cidade situada a norte de Khan Cheikhoun, no sul da província de Idlid, informando que incluía cerca de 50 veículos militares blindados, dos quais pelo menos cinco tanques.
Uma fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Síria alega que a coluna militar turca cruzou a fronteira para “socorrer os terroristas, o que confirma mais uma vez o apoio dado pelo regime turco aos grupos terroristas”.
A coluna aproximava-se de Idlib, uma província a norte da Síria que é uma das poucas áreas que não se encontra sob o controlo do Governo.
A responsabilidade pelos ataques não é clara, uma vez que foram avistados aviões de guerra que podiam ser sírios ou russos.
A Turquia tem 12 postos de observação dentro de Idlib e no limite externo, no seguimento de um acordo alcançado com a Rússia. Segundo informações do Governo de Ancara, o ataque aéreo tinha o objetivo de impedir que a coluna chegasse à cidade controlada pelos rebeldes sírios.
O ministro da Defesa da Turquia já se pronunciou, declarando que condena “veementemente este ataque, que contradiz os acordos existentes sobre a cooperação e o diálogo com a Rússia”.
O ministro turco pediu ainda “medidas urgentes” para evitar uma repetição do incidente.
Síria acusa Turquia de “socorrer terroristas”
Um correspondente da agência France Presse avistou a coluna na manhã desta segunda-feira a dirigir-se para Maaret al-Noomane, cidade situada a norte de Khan Cheikhoun, no sul da província de Idlid, informando que incluía cerca de 50 veículos militares blindados, dos quais pelo menos cinco tanques.
Uma fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Síria alega que a coluna militar turca cruzou a fronteira para “socorrer os terroristas, o que confirma mais uma vez o apoio dado pelo regime turco aos grupos terroristas”.
A fonte do Governo de Damasco denunciou a iniciativa da Turquia como um ato de “agressão”, acrescentando que “o comportamento hostil do regime turco não afetará a determinação do exército sírio em continuar a perseguir os terroristas em Khan Cheikhoun até que todo o território sírio seja limpo".
"Confrontos intensos"
A chegada da coluna ocorreu um dia depois de as forças do regime de Bashar al-Assad terem entrado em Khan Cheikhoun, pela primeira vez desde 2014, após vários dias de confrontos com os 'jihadistas' e alguns grupos rebeldes apoiados por Ancara.
Um jornalista de Al Jazeera afirma que a aliança sírio-russa pretendia deixar uma mensagem com este ataque: "não se aproximar das áreas onde ocorrem confrontos intensos em Khan Sheikhoun e arredores".
Em abril, as tropas sírias, apoiadas pela Rússia, lançaram a ofensiva para retomar Idlib e as restantes áreas controladas pelos rebeldes. Desde essa altura, os confrontos intensificaram-se.
As forças pró-regime procuram alargar o domínio naquela cidade, o que permitiria cercar o norte da vizinha província de Hama, igualmente nas mãos dos 'jihadistas' e dos rebeldes e onde se encontram postos de observação turcos.
Cerca de três milhões de pessoas habitam em Idlib. "Este é o nosso pior pesadelo tornado realidade", afirma Jan Egeland, membro do Conselho Norueguês de Refugiados, em declarações à BBC. "Um ataque nesta área de Idlib e adjacente ao norte de Hama significaria que um milhão de crianças viriam a ser colocadas num fogo cruzado horrível, e é isso que parece estar a acontecer agora", acrescenta.
A Organização das Nações Unidas pediu o respeito pelas vidas de civis, afirmando que o número de mortos está a "aumentar a cada dia".
Desencadeada em 2011, a guerra na Síria causou mais de 370 mil mortos e obrigou milhões a abandonarem as suas casas.
c/ agências