Os sobreviventes são um casal de sul-coreanos, de 29 anos que se encontrava em viagem de lua-de-mel, e o chefe comissário de bordo.

O casal sul-coreano foi resgatado, ontem à noite, depois de ter respondido, com berros, a uma busca personalizada a cada um dos camarotes do paquete. As equipas de resgate demoraram cerca de 90 minutos para resgatar os dois passageiros.

O casal, que se encontrava em bom estado de saúde, foi transportado para terra numa embarcação da guarda costeira para a ilha de Giglio, onde uma ambulância os transportou para o hospital para serem observados.

A terceira pessoa resgatada é o chefe do comissário de bordo que estava numa zona inundada.

Nas últimas horas foram ouvidos barulhos dentro da embarcação que as equipas de resgate acreditam ser de passageiros.

No local do acidente, as equipas de resgate marítimo e vários helicópteros continuam a procurar os 17 passageiros que continuam desaparecidos.

O Costa Concordia transportava 4.231 pessoas, incluindo passageiros e tripulação, dos quais 11 são portugueses.

Comandante detidoFrancesco Schettino, o comandante do Costa Concordia, foi ontem detido com as acusações de homicídio múltiplo, naufrágio e abandono de navio. A ordem de prisão foi decretada depois de o comandante ter sido interrogado durante várias horas.

Horas antes de ser detido, o comandante afirmou à televisão italiana Tgcom 24 (grupo Mediaset), que a embarcação "tinha batido numa rocha que não figurava nas cartas de navegação”

Segundo os jornais italianos, um outro membro da tripulação do navio, cuja identidade não foi revelada, também está a ser investigado.

Em declarações aos jornalistas um dos responsáveis da empresa Costa Cruzeiros, dona do paquete negou que a embarcação tenha efetuado qualquer desvio na rota.

"Não é correto afirmar que o navio estava fora da sua rota" habitual, afirmou Gianni Onorato.

O acidente fez pelo menos três vítimas mortais, dois turistas franceses e um membro da tripulação peruano.