O primeiro-ministro do Sri Lanka, Ranil Wickremesinghe, pediu hoje ao exército e à polícia que "façam o que for necessário para restaurar a ordem", depois de manifestantes terem invadido o seu gabinete em Colombo.
Os manifestantes "querem impedir-me de cumprir as minhas responsabilidades como presidente interino", disse Wickremesinghe num discurso transmitido pela televisão.
"Não podemos permitir que os fascistas tomem o poder", disse, citado pela agência francesa AFP.
Os manifestantes viraram a sua ira contra o primeiro-ministro depois de ter sido anunciado que o Presidente Gotabaya Rajapaksa, que fugiu hoje do país para as Maldivas, o tinha nomeado como chefe de Estado interino.
O Governo declarou hoje o estado de emergência no país.