Sudão. Dois meses de guerra dispersam onda de arte sudanesa

A guerra no Sudão dura há 2 meses. O fim ou o aparente fim da arte é mais uma consequência do conflito. A onda artística que emergiu da revolução sudanesa é agora esmagada pela guerra. Muitos criadores artísticos sudaneses fugiram do país e estão atualmente no Egito.

Catarina Miranda - RTP /
A ONU alerta para "crimes contra a humanidade" à medida que prossegue a guerra no Sudão. O alerta deve-se aos crescentes ataques no Sudão que podem ser considerados "crimes contra a humanidade" já que mais de 2 milhões de pessoas foram deslocadas.

Há 2 meses que há combates abertos entre o exército sudanês e os paramilitares das Forças de Apoio Rápido.

A guerra continua tanto na capital, Cartum, como na região oeste de Darfur.

Segundo o Sindicato dos Médicos do Sudão, pelo menos 959 civis foram mortos, enquanto outros 4 mil 750 ficaram feridos.

Dois milhões de pessoas foram forçadas a deixar as suas casas em todas as 18 províncias que compõem o Sudão.

Alice Wairimu Nderitu, conselheira especial da ONU para a Prevenção do Genocídio, condenou "a violência chocante" em Geneina, capital de Darfur Ocidental, e alertou que os combates podem levar a "novas ondas de violação sexual, assassinato e limpeza étnica" o que equivale a "crimes atrozes".
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