A cobertura possui um sistema de ventilação que filtra substancias que podem contaminar o ar e, de acordo com a Tepco, o dispositivo eliminou 90 por cento do césio radioativo emitido pelo reator durante os testes efetuados.

A Tepco está desde finais de junho a proceder à cobertura da unidade que sofreu uma explosão de hidrogénio após o sismo e tsunami de 11 de março - que fustigou todo o nordeste japonês -- que danificou o sistema de refrigeração da central.

De acordo com responsáveis da Tepco, o revestimento, que tem 54 metros de altura, 47 de largura e 42 de profundidade facilita o objetivo de conter totalmente as emissões da unidade de fusão.

A operadora está ainda a considerar instalar coberturas idênticas nos edifícios dos reatores 3 e 4, também afetados por explosões após a catástrofe de 11 de março, logo que sejam retirados os escombros de ambos os edifícios o que acontecerá no próximo verão.

Por outro lado, o instituto francês de investigação estimou que a quantidade de césio-137 da central lançado ao mar poderá ser 30 vezes superior ao que foi calculado inicialmente pela Tepco.

A crise na central nuclear de Fukushima Daiichi, a pior em 25 anos, obrigou as autoridades a realojar cerca de 80.000 pessoas que vivam nas imediações do complexo e afetou a pesca, agricultura e a pecuária.