A "Michelle e eu apresentamos as nossas mais sinceras condolências aos familiares dos cidadãos norte-americanos que perderam a vida nos atentados terroristas de Bombaim", afirmou o futuro presidente num comunicado.

"Os nossos pensamentos e as nossas orações estão com eles e com todos os que foram afectados por esta terrível tragédia", acrescentou.

"Estes terroristas que tomam civis inocentes como alvos não farão falhar a grande democracia indiana, nem vão abalar a determinação de uma coligação mundial em vencê-los. Os Estados Unidos devem estar, ao lado da Índia, e de todas as nações e todos os povos que se comprometem a destruir as redes terroristas e a vencer a sua ideologia de ódio", disse.

Repetindo uma frase que frequentemente utilizou desde a sua eleição, Obama declarou que continua a haver "um só presidente", mas revelou que tem sido regularmente informado pela administração do presidente George W. Bush, ao qual sucederá a 20 de Janeiro.

"Continuarei supervisionar rigorosamente a situação no terreno em Bombaim e estou grato à administração Bush pela sua cooperação e por me manter informado", frisou Obama.

"Apoiamos plenamente os esforços da administração Bush para proteger os cidadãos norte-americanos e ajudar o governo indiano neste período trágico", acrescentou.

A secretária de Estado norte-americana, Condoleezza Rice, manteve duas conversas telefónicas com Obama para fazer um ponto da situação.

Segundo o último balanço, os atentados de Bombaim provocaram pelo menos 155 mortos.

LMP

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