Miguel Paredes, de 32 anos, esperou 13 anos pela execução, tendo sido declarado morto por injeção letal em Huntsville na terça-feira, informou o porta-voz do Departamento de Justiça Criminal, Jason Clark.

Paredes tinha sido condenado por matar três membros de um gangue rival em 2000.

"Pai, por favor aceita a minha alma. Estou arrependido", foram as suas últimas palavras, repetidas por Clark.

As autoridades não revelaram qual o protocolo usado na administração do medicamento. Nos últimos meses tem aumentado a controvérsia em torno de execuções com injeção letal que correram mal nos Estados Unidos.

Os estados que aplicam a pena de morte têm enfrentado falta de pentobarbital anestesiante, depois de as empresas europeias terem parado de o fornecer.

A falta deste composto fez com que muitos estados recorressem a farmácias não reguladas para obter o medicamento.

Os opositores da pena de morte alegam que as três últimas execuções no país - que deixaram os reclusos a sofrer durante muito mais tempo do que os habituais 10 minutos - se assemelharam a uma forma de tortura ou castigo "cruel e invulgar" proibido na Constituição norte-americana.

A pena de morte foi abolida em 18 estados norte-americanos, mas outros 32 mantêm a prática.