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Texas processa quatro Estados para ajudar Trump
Com o objetivo de ajudar Donald Trump a dar uma reviravolta nos resultados das eleições de 3 de novembro, que Joe Biden venceu, o Estado do Texas abriu um processo contra Geórgia, Michigan, Pensilvânia e Wisconsin no Supremo Tribunal dos Estados Unidos. Alega alterações ilegais aos procedimentos eleitorais.
No processo, o Texas acusa os funcionários judiciais dos quatro Estados de não protegerem a votação por correio contra eventuais fraudes, diminuindo assim “o peso dos votos expressos em estados que obedecem legalmente à estrutura eleitoral estabelecida na Constituição”.
No entanto, os funcionários judiciais afirmaram que não foram encontradas evidências de fraude que alterasse os resultados, e as autoridades locais e nacionais consideram que foram as eleições mais seguras da história dos Estados Unidos.
Para evitar a disseminação da pandemia da Covid-19, houve um aumento de voto pelo correio, com muitos norte-americanos a optarem por ficar longe dos locais de votação.
A ação extraordinária, anunciada pelo procurador-geral do Texas, o republicano Ken Paxton, foi apresentada diretamente ao Supremo Tribunal dos Estados Unidos, como é obrigatório em certos litígios entre Estados.
O Supremo Tribunal dos Estados Unidos tem uma maioria conservadora de 6-3, incluindo três juízes nomeados por Donald Trump.
Esta ação representa mais um esforço legal para reverter a derrota do republicano Donald Trump para o democrata Joe Biden, que está a perder força depois de dezenas de derrotas da campanha de Trump nas suas contestações judiciais do mês passado.
O Supremo Tribunal dos Estados Unidos, que não é obrigado a ouvir a ação apresentada pelo Texas, afirmou em decisões anteriores que a sua “jurisdição original” (que permite o litígio entre estados) deve ser invocada com moderação.
O Texas pede ao Supremo Tribunal dos Estados Unidos que bloqueie a contagem de votos do colégio eleitoral nos Estados da Geórgia, Michigan, Pensilvânia e Wisconsin que representam um total de 62. E que adie o prazo de 14 de dezembro para a votação do colégio eleitoral.
Paul Smith, professor de Direito na Universidade de Georgetown, considera que o Texas não tem base legítima para abrir o processo.
A campanha de Donald Trump e os seus aliados já levaram a cabo vários processos judiciais mal sucedidos na Geórgia, Michigan, Pensilvânia e Wisconsin e outros Estados norte-americanos, fazendo acusações infundadas de fraude eleitoral generalizada.
Juízes nomeados sob as administrações democrata e republicana, incluindo a de Trump, decidiram contra a campanha do presidente cessante, muitas das vezes em tom de crítica.
Donald Trump perdeu os Estados da Geórgia, Michigan, Pensilvânia e Wisconsin depois de os ter conquistado nas eleições de 2016.
No entanto, os funcionários judiciais afirmaram que não foram encontradas evidências de fraude que alterasse os resultados, e as autoridades locais e nacionais consideram que foram as eleições mais seguras da história dos Estados Unidos.
Para evitar a disseminação da pandemia da Covid-19, houve um aumento de voto pelo correio, com muitos norte-americanos a optarem por ficar longe dos locais de votação.
A ação extraordinária, anunciada pelo procurador-geral do Texas, o republicano Ken Paxton, foi apresentada diretamente ao Supremo Tribunal dos Estados Unidos, como é obrigatório em certos litígios entre Estados.
O Supremo Tribunal dos Estados Unidos tem uma maioria conservadora de 6-3, incluindo três juízes nomeados por Donald Trump.
Esta ação representa mais um esforço legal para reverter a derrota do republicano Donald Trump para o democrata Joe Biden, que está a perder força depois de dezenas de derrotas da campanha de Trump nas suas contestações judiciais do mês passado.
O Supremo Tribunal dos Estados Unidos, que não é obrigado a ouvir a ação apresentada pelo Texas, afirmou em decisões anteriores que a sua “jurisdição original” (que permite o litígio entre estados) deve ser invocada com moderação.
O Texas pede ao Supremo Tribunal dos Estados Unidos que bloqueie a contagem de votos do colégio eleitoral nos Estados da Geórgia, Michigan, Pensilvânia e Wisconsin que representam um total de 62. E que adie o prazo de 14 de dezembro para a votação do colégio eleitoral.
Paul Smith, professor de Direito na Universidade de Georgetown, considera que o Texas não tem base legítima para abrir o processo.
“Não há como o Estado do Texas reclamar sobre outros estados e como estes estão a depositar os seus votos eleitorais”, avançou ao jornal britânico The Guardian.
Joe Biden acumulou 306 grandes eleitores – excedendo os 270 necessários - em comparação com os 232 de Donald Trump na contagem estado a estado que determinam o resultado da votação. Além disso, o democrata venceu também o voto popular por mais de sete milhões de votos.
A campanha de Donald Trump e os seus aliados já levaram a cabo vários processos judiciais mal sucedidos na Geórgia, Michigan, Pensilvânia e Wisconsin e outros Estados norte-americanos, fazendo acusações infundadas de fraude eleitoral generalizada.
Juízes nomeados sob as administrações democrata e republicana, incluindo a de Trump, decidiram contra a campanha do presidente cessante, muitas das vezes em tom de crítica.
Donald Trump perdeu os Estados da Geórgia, Michigan, Pensilvânia e Wisconsin depois de os ter conquistado nas eleições de 2016.