Hoje, os alvos foram as cidades de Juazeiro e Carinhanha. Na primeira, a ação contou com cerca de 500 participantes, enquanto em Carinhanha os ocupantes ascenderam a duas centenas.

O movimento começou na terça-feira e integra a Jornada Estadual em Defesa da Educação dentro das Localidades da Reforma Agrária. Nos três primeiros dias de ação, foram ocupadas as sedes da administração municipal de Camamu, Igrapiúna, Prado, Itabela, Queimadas, Santa Brígida, Rodelas, Curaçá, Itajuípe, Santo Amaro, Mucuri e Arataca.

O MST afirma que a jornada tem como objetivo criticar o encerramento de escolas no campo e exigir qualidade para a educação oferecida dentro das localidades rurais, com a contratação de professores e o aumento dos investimentos em infraestruturas. Os manifestantes também fazem reivindicações nas áreas da saúde e da qualidade das estradas.

Apenas duas prefeituras continuam ocupadas: Prado e Santo Amaro. Segundo os sem-terra, nesses locais, as equipas de negociação do movimento não foram recebidas pelas autoridades.

A Secretaria de Segurança Pública do Estado da Bahia já adiantou que as forças de segurança só intervirão em caso de incidentes graves ou por determinação judicial, o que ainda não ocorreu.