O chamado "rodízio de veículos" estava suspenso desde segunda-feira, como medida de segurança, uma vez que os autocarros passaram também a ser alvo dos ataques dos criminosos.

A restrição foi então suspensa para dar alternativas de transporte à população, o que contribuiu para o aumento dos "engarrafamentos" na cidade.

Na última segunda-feira, por exemplo, 212 quilómetros de ruas e avenidas de São Paulo estavam engarrafadas ou com trânsito lento, o maior número registado este ano pelas autoridades.

Em dias considerados normais, este total não ultrapassa a centena de quilómetros, nomeadamente por causa do "rodízio" que impede a livre circulação de cerca de 20 por cento da frota de veículos.

O "rodízio" varia de acordo com os números finais das matrículas dos automóveis, no início da manhã (das 07:00 às 10:00) e no final da tarde (das 17:00 às 20:00).

Hoje, por exemplo, estão impedidos de circular naqueles períodos os veículos cujos números finais das matrículas sejam 5 e 6.

A multa para quem não obedece à restrição é de 85,12 reais (30,7 euros).

Segundo números oficiais, circulam diariamente nas ruas da região metropolitana de São Paulo cerca de cinco milhões de automóveis, autocarros e camiões.