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Três polícias e dois paramédicos acusados de homicídio doloso de afro-americano
Três polícias e dois paramédicos norte-americanos foram acusados de homicídio doloso do afro-americano de 23 anos Elijah McClain, estrangulado e injetado em 2019 com um poderoso sedativo num caso que provocou protestos nacionais contra a injustiça racial.
As acusações do grande júri (grupo de cidadãos com poderes para decidir se há 'causa provável' para incriminar) anunciadas na quarta-feira pelo procurador-geral estadual, Phil Weiser, são o capítulo mais recente para o Departamento de Polícia da cidade de Aurora, subúrbio da cidade de Denver, que tem sido fustigado por acusações de má conduta contra afro-americanos, incluindo um oficial acusado neste verão de agredir com uma pistola um afro-americano.
A morte de McClain ajudou a criar uma lei de responsabilização policial no Estado do Colorado, a proibição de estrangulamentos e restrições ao uso do sedativo cetamina, que, segundo a acusação, contribuíram para a morte do jovem.
As acusações foram reveladas dias após se completar o segundo aniversário da data em que a polícia de Aurora intercetou McClain na rua após uma pessoa ter ligado para o número de emergência policial descrevendo a presença de um homem suspeito, caso semelhante ao do também afro-americano George Floyd, que causou violentos protestos em todos os Estados Unidos em 2020.
A mãe de McClain, Sheneen McClain, reagiu à decisão do grade júri dizendo à agência noticiosa AP estar ainda "a meio do caminho" nos seus esforços para responsabilizar a polícia.
A chefe de polícia de Aurora, Vanessa Wilson, que assumiu o cargo no ano passado e prometeu trabalhar para restaurar a confiança pública, reiterou que o seu departamento continuará a cooperar com o processo judicial.
Os advogados dos arguidos não quiseram para já fazer quaisquer comentários às acusações.
Marc Sears, do maior sindicato que representa a polícia na cidade de Aurora, salientou ao jornal "Sentinel Colorado" que "os polícias são inocentes até que se prove a culpa, manifestando a intenção de apoiar os colegas", numa altura em que os agentes foram suspensos por tempo indeterminado e um deles já tinha sido demitido.
A morte de McClain ajudou a criar uma lei de responsabilização policial no Estado do Colorado, a proibição de estrangulamentos e restrições ao uso do sedativo cetamina, que, segundo a acusação, contribuíram para a morte do jovem.
As acusações foram reveladas dias após se completar o segundo aniversário da data em que a polícia de Aurora intercetou McClain na rua após uma pessoa ter ligado para o número de emergência policial descrevendo a presença de um homem suspeito, caso semelhante ao do também afro-americano George Floyd, que causou violentos protestos em todos os Estados Unidos em 2020.
A mãe de McClain, Sheneen McClain, reagiu à decisão do grade júri dizendo à agência noticiosa AP estar ainda "a meio do caminho" nos seus esforços para responsabilizar a polícia.
A chefe de polícia de Aurora, Vanessa Wilson, que assumiu o cargo no ano passado e prometeu trabalhar para restaurar a confiança pública, reiterou que o seu departamento continuará a cooperar com o processo judicial.
Os advogados dos arguidos não quiseram para já fazer quaisquer comentários às acusações.
Marc Sears, do maior sindicato que representa a polícia na cidade de Aurora, salientou ao jornal "Sentinel Colorado" que "os polícias são inocentes até que se prove a culpa, manifestando a intenção de apoiar os colegas", numa altura em que os agentes foram suspensos por tempo indeterminado e um deles já tinha sido demitido.