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Trump acusa China de fazer pouco para travar Coreia do Norte
Depois das declarações polémicas de Rex Tillerson, o presidente norte-americano veio agora acusar a China de ter feito “pouco” para combater as ambições nucleares da Coreia do Norte.
Como já nos tem habituado, Donald Trump continua a dar indicações políticas através da rede social Twitter. Desta vez, o alvo foi a China.
"A Coreia do Norte comportou-se mal. Eles brincam com os Estados Unidos já há alguns anos e a China tem feito pouco para ajudar", afirmou Trump na sua conta pessoal do Twitter.
O comentário de Trump surge poucas horas depois de o secretário de Estado dos Estados Unidos, Rex Tillerson, ter admitido a possibilidade de uma ação militar contra Pyongyang.
Durante uma visita à Coreia do Sul, o responsável pela diplomacia dos Estados Unidos declarou que o interesse do país é "evitar entrar em conflito militar com a Coreia do Norte". Ainda assim, admite que se Pyongyang aumentar as ameaças, a opção não será excluída por Washington.
O facto é que no sábado Tillerson tem programada uma visita à China, que é o principal aliado diplomático e parceiro comercial de Pyongyang.
Apesar de tudo, Pequim admite que está preocupado com o programa nuclear da Coreia do Norte, mas acredita que os Estados Unidos também têm culpa no escalar da tensão e são igualmente responsáveis pela crise entre os dois países.
Na verdade, a situação agravou-se depois de os Estados Unidos terem decidido instalar na Coreia do Sul o sistema antimísseis THAAD. Tanto Seul como Washington garantem que a instalação tem finalidade meramente defensiva contra qualquer ameaça da Coreia do Norte.
A China considera que o THAAD e o seu potente radar podem reduzir a eficácia dos seus próprios sistemas de mísseis.
"A Coreia do Norte comportou-se mal. Eles brincam com os Estados Unidos já há alguns anos e a China tem feito pouco para ajudar", afirmou Trump na sua conta pessoal do Twitter.
North Korea is behaving very badly. They have been "playing" the United States for years. China has done little to help!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 17 de março de 2017
O comentário de Trump surge poucas horas depois de o secretário de Estado dos Estados Unidos, Rex Tillerson, ter admitido a possibilidade de uma ação militar contra Pyongyang.
Durante uma visita à Coreia do Sul, o responsável pela diplomacia dos Estados Unidos declarou que o interesse do país é "evitar entrar em conflito militar com a Coreia do Norte". Ainda assim, admite que se Pyongyang aumentar as ameaças, a opção não será excluída por Washington.
O facto é que no sábado Tillerson tem programada uma visita à China, que é o principal aliado diplomático e parceiro comercial de Pyongyang.
Apesar de tudo, Pequim admite que está preocupado com o programa nuclear da Coreia do Norte, mas acredita que os Estados Unidos também têm culpa no escalar da tensão e são igualmente responsáveis pela crise entre os dois países.
Na verdade, a situação agravou-se depois de os Estados Unidos terem decidido instalar na Coreia do Sul o sistema antimísseis THAAD. Tanto Seul como Washington garantem que a instalação tem finalidade meramente defensiva contra qualquer ameaça da Coreia do Norte.
A China considera que o THAAD e o seu potente radar podem reduzir a eficácia dos seus próprios sistemas de mísseis.