Mundo
Guerra no Médio Oriente
Trump fala em "passo de boa-fé". Hamas vai libertar refém israelo-americano
O Hamas anunciou que vai libertar esta segunda-feira o israelo-americano Edan Alexander, que se acredita ser o último refém americano sobrevivente mantido pelo grupo islamita em Gaza. Donald Trump fala num "passo de boa-fé", enquanto Benjamin Netanyahu garante que, apesar desta libertação, a guerra vai continuar.
Segundo um comunicado do gabinete de Netanyahu, os Estados Unidos informaram Israel da intenção do Hamas de libertar o refém israelo-norte-americano e que deveriam seguir-se negociações para a libertação dos outros reféns.
A Administração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tinha já mencionado que libertar Edan Alexander era uma "prioridade máxima". Este jovem de 21 anos nasceu e foi criado em Nova Jersey e servia no Exército israelita quando foi capturado pelo Hamas no ataque de outubro de 2023 a Israel.
Trump confirmou, entretanto, a libertação do refém na sua rede Truth Social.
“Tenho o prazer de anunciar que Edan Alexander, um cidadão americano mantido como refém desde outubro de 2023, está a regressar a casa, para junto da sua família. Estou grato a todos os envolvidos na concretização desta notícia monumental”, anunciou.
O presidente norte-americano escreveu ainda que “este foi um passo de boa-fé em relação aos Estados Unidos e aos esforços dos mediadores - Catar e Egito - para pôr fim a esta guerra brutal e devolver TODOS os reféns vivos e os restos mortais aos seus entes queridos”.
O primeiro-ministro de Israel veio, por seu lado, esclarecer que não esteve envolvido em qualquer negociação com o Hamas sobre um cessar-fogo ou a libertação de prisioneiros.
Benjamin Netanyahu explicou que Israel apenas concordou em permitir a passagem segura de Alexander e adiantou que as forças israelitas vão continuar os preparativos recentemente anunciados para intensificar as operações no local.
A notícia inesperada das conversações entre o Hamas e os Estados Unidos surgiu pouco antes de Trump partir para uma visita ao Golfo que não inclui uma paragem em Israel.
No domingo, o Hamas disse ter falado com os Estados Unidos e concordado em libertar Alexander, uma medida que os principais mediadores árabes, Catar e Egito, consideraram um passo encorajador para o regresso às conversações de cessar-fogo no enclave.
Em comunicado, a família de Alexander agradeceu a Trump e ao seu enviado especial Steve Witkoff, dizendo esperar que a decisão abra caminho à libertação dos outros reféns, dos quais apenas 21 se acredita estarem vivos.
c/ agências
A Administração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tinha já mencionado que libertar Edan Alexander era uma "prioridade máxima". Este jovem de 21 anos nasceu e foi criado em Nova Jersey e servia no Exército israelita quando foi capturado pelo Hamas no ataque de outubro de 2023 a Israel.
Trump confirmou, entretanto, a libertação do refém na sua rede Truth Social.
“Tenho o prazer de anunciar que Edan Alexander, um cidadão americano mantido como refém desde outubro de 2023, está a regressar a casa, para junto da sua família. Estou grato a todos os envolvidos na concretização desta notícia monumental”, anunciou.
O presidente norte-americano escreveu ainda que “este foi um passo de boa-fé em relação aos Estados Unidos e aos esforços dos mediadores - Catar e Egito - para pôr fim a esta guerra brutal e devolver TODOS os reféns vivos e os restos mortais aos seus entes queridos”.
“Esperemos que este seja o primeiro dos passos finais necessários para pôr fim a este conflito brutal. Aguardo com grande expetativa esse dia de celebração”, acrescentou.
Netanyahu garante que guerra vai continuar
O primeiro-ministro de Israel veio, por seu lado, esclarecer que não esteve envolvido em qualquer negociação com o Hamas sobre um cessar-fogo ou a libertação de prisioneiros.
Benjamin Netanyahu explicou que Israel apenas concordou em permitir a passagem segura de Alexander e adiantou que as forças israelitas vão continuar os preparativos recentemente anunciados para intensificar as operações no local.
"As negociações continuarão a decorrer debaixo de fogo, durante os preparativos para a intensificação dos combates", afirmou o seu gabinete em comunicado, acrescentando que a pressão militar forçou o Hamas a efetuar a libertação.
A notícia inesperada das conversações entre o Hamas e os Estados Unidos surgiu pouco antes de Trump partir para uma visita ao Golfo que não inclui uma paragem em Israel.
No domingo, o Hamas disse ter falado com os Estados Unidos e concordado em libertar Alexander, uma medida que os principais mediadores árabes, Catar e Egito, consideraram um passo encorajador para o regresso às conversações de cessar-fogo no enclave.
Em comunicado, a família de Alexander agradeceu a Trump e ao seu enviado especial Steve Witkoff, dizendo esperar que a decisão abra caminho à libertação dos outros reféns, dos quais apenas 21 se acredita estarem vivos.
c/ agências