Trump quer participar em reunião entre Zelensky e Putin sobre paz na Ucrânia
O presidente dos Estados Unidos diz estar disponível para participar nas eventuais conversações entre Volodymyr Zelensky e Vladimir Putin na Turquia. O líder ucraniano desafiou o homólogo russo a discutir cara a cara a paz na Ucrânia na quinta-feira, mas ainda não houve confirmação por parte de Moscovo. O secretário de Estado norte-americano disse entretanto ter abordado com os parceiros europeus qual o melhor caminho para um cessar-fogo.
O presidente russo, Vladimir Putin, propôs no domingo conversações diretas com a Ucrânia e, depois de Trump ter dito publicamente a Volodymyr Zelensky para aceitar, o líder ucraniano concordou, mas exigiu que Putin compareça pessoalmente.
Na segunda-feira, Trump ofereceu-se para participar nas conversações entre Ucrânia e Rússia na cidade turca de Istambul, que poderão acontecer na quinta-feira.
"Tenho tantas reuniões, mas estava a pensar em voar até lá. Há uma possibilidade de isso acontecer, se eu achar que as coisas podem avançar", disse o presidente norte-americano antes de partir para uma viagem à Arábia Saudita.
"Não subestimem o dia de quinta-feira na Turquia", disse Trump.
Se os presidentes ucraniano e russo se reunirem na Turquia, será o seu primeiro encontro cara a cara desde dezembro de 2019.
Esta segunda-feira, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, disse ter discutido o "caminho a seguir para um cessar-fogo" na Ucrânia com os homólogos europeus, incluindo os ministros dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido e da França.
A vice-presidente da Comissão Europeia, Kaja Kallas, o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Andrii Sybiha, e os seus homólogos alemão e polaco também participaram na chamada.
A Ucrânia e os seus aliados europeus já transmitiram à Rússia que esta teria de aceitar um cessar-fogo incondicional de 30 dias ou enfrentar novas sanções, mas o Kremlin assegurou que não se deixará intimidar por ultimatos. A Força Aérea da Ucrânia disse esta terça-feira ter destruído dez drones lançados pela Rússia durante a noite.
As forças russas controlam quase um quinto do território ucraniano, incluindo toda a Crimeia, quase toda a região de Luhansk e mais de 70 por cento das regiões de Donetsk, Zaporizhia e Kherson, de acordo com estimativas russas. Moscovo controla também uma parte da região de Kharkiv.
Konstantin Kosachev, presidente da comissão de assuntos internacionais do Conselho da Federação, a câmara alta do Parlamento russo, disse à agência de notícias Izvestia esta terça-feira que as conversações entre Moscovo e Kiev poderão trazer progressos.
"Se a delegação ucraniana aparecer nestas conversações pronta para abandonar quaisquer ultimatos e procurar um meio termo, tenho a certeza de que poderíamos avançar ainda mais", declarou.
c/ agências
Na segunda-feira, Trump ofereceu-se para participar nas conversações entre Ucrânia e Rússia na cidade turca de Istambul, que poderão acontecer na quinta-feira.
"Tenho tantas reuniões, mas estava a pensar em voar até lá. Há uma possibilidade de isso acontecer, se eu achar que as coisas podem avançar", disse o presidente norte-americano antes de partir para uma viagem à Arábia Saudita.
"Não subestimem o dia de quinta-feira na Turquia", disse Trump.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse entretanto aos jornalistas que a Rússia está empenhada “numa procura séria de formas de resolução pacífica a longo prazo”, mas não confirmou se Vladimir Putin estará ou não presente na reunião proposta por Zelensky.
"A parte russa continua a preparar-se para as negociações que deverão ter lugar na quinta-feira. É tudo o que podemos dizer. Por enquanto, não tencionamos fazer mais comentários", declarou.
Andriï Iermak, chefe de gabinete do presidente ucraniano, disse por sua cez que "se Vladimir Putin se recusar a ir à Turquia será o último sinal de que a Rússia não quer pôr fim a esta guerra, que não está disposta a negociar".
Se os presidentes ucraniano e russo se reunirem na Turquia, será o seu primeiro encontro cara a cara desde dezembro de 2019.
Volodymyr Zelensky já avisou que só se encontrará com Vladimir Putin na Turquia e não com outros membros da delegação russa, segundo um conselheiro presidencial ucraniano ouvido pela agência Reuters.
EUA falaram com parceiros europeus
Esta segunda-feira, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, disse ter discutido o "caminho a seguir para um cessar-fogo" na Ucrânia com os homólogos europeus, incluindo os ministros dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido e da França.
A vice-presidente da Comissão Europeia, Kaja Kallas, o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Andrii Sybiha, e os seus homólogos alemão e polaco também participaram na chamada.
A Ucrânia e os seus aliados europeus já transmitiram à Rússia que esta teria de aceitar um cessar-fogo incondicional de 30 dias ou enfrentar novas sanções, mas o Kremlin assegurou que não se deixará intimidar por ultimatos. A Força Aérea da Ucrânia disse esta terça-feira ter destruído dez drones lançados pela Rússia durante a noite.
As forças russas controlam quase um quinto do território ucraniano, incluindo toda a Crimeia, quase toda a região de Luhansk e mais de 70 por cento das regiões de Donetsk, Zaporizhia e Kherson, de acordo com estimativas russas. Moscovo controla também uma parte da região de Kharkiv.
Konstantin Kosachev, presidente da comissão de assuntos internacionais do Conselho da Federação, a câmara alta do Parlamento russo, disse à agência de notícias Izvestia esta terça-feira que as conversações entre Moscovo e Kiev poderão trazer progressos.
"Se a delegação ucraniana aparecer nestas conversações pronta para abandonar quaisquer ultimatos e procurar um meio termo, tenho a certeza de que poderíamos avançar ainda mais", declarou.
c/ agências
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