Mundo
Guerra no Médio Oriente
Turquia encerra portos e espaço aéreo a navios e aviões israelitas
A Turquia anunciou esta sexta-feira o encerramento do espaço aéreo e dos portos aos aviões e navios de Israel. Ancara decidiu também cortar todas as ligações económicas e comerciais com Israel devido à guerra na Faixa de Gaza.
"Fechamos os nossos portos aos navios israelitas (...) e não permitimos que as aeronaves [israelitas] entrem no nosso espaço aéreo", anunciou o ministro turco dos Negócios Estrangeiros, Hakan Fidan, ao Parlamento turco, esta sexta-feira.
"Não estamos a permitir que navios porta-contentores que transportam armas e munições para Israel entrem nos nossos portos, nem que aviões entrem no nosso espaço aéreo", acrescentou Fidan, sem adiantar pormenores. Os navios de bandeira turca também serão proibidos de atracar em portos israelitas.
O fecho do espaço aéreo vai fazer com que os voos demorem mais tempo para países como a Geórgia ou o Azerbaijão. Os voos diretos entre os dois países já tinham sido suspensos.
As relações entre Ancara e Telavive deterioraram-se no início do conflito entre Israel e o Hamas, na Faixa de Gaza. A Turquia tem criticado duramente a ofensiva israelita em Gaza, acusando Telavive de estar a cometer genocídio no enclave palestiniano.
“Israel está a cometer genocídio em Gaza nos últimos dois anos, ignorando valores humanitários básicos diante dos olhos do mundo”, denunciou Fidan. “Os ataques imprudentes de Israel contra Gaza, Líbano, Iémen, Síria e Irão são o sinal mais claro de uma mentalidade de estado terrorista que desafia a ordem internacional”, acrescentou.
Por este motivo, Ancara suspendeu todo o comércio com Israel, apelou a medidas internacionais contra o país e instou as potências mundiais a deixarem de apoiar Israel.
"Nenhum outro país, além do nosso, suspendeu completamente o seu comércio com Israel", disse Fidan durante uma sessão especial dedicada à questão de Gaza.
A Reuters avança que na semana passada, as autoridades portuárias turcas também começaram a exigir informalmente que os agentes de navegação forneçam cartas a declarar que os navios não têm ligações a Israel e não transportam cargas militares ou perigosas com destino ao país.
O Hamas saudou a decisão da Turquia e instou os restantes países a seguirem o exemplo de Ancara e a aplicarem mais “medidas punitivas” a Israel.
"Instamos a Turquia, os países árabes e islâmicos e as nações do mundo livre a intensificar as sanções contra Israel, a romper todas as relações com Israel e a isolá-lo, a fim de o obrigar a pôr fim ao seu genocídio e à destruição da Faixa de Gaza", disse o movimento islâmico palestiniano em comunicado.
"Não estamos a permitir que navios porta-contentores que transportam armas e munições para Israel entrem nos nossos portos, nem que aviões entrem no nosso espaço aéreo", acrescentou Fidan, sem adiantar pormenores. Os navios de bandeira turca também serão proibidos de atracar em portos israelitas.
O fecho do espaço aéreo vai fazer com que os voos demorem mais tempo para países como a Geórgia ou o Azerbaijão. Os voos diretos entre os dois países já tinham sido suspensos.
As relações entre Ancara e Telavive deterioraram-se no início do conflito entre Israel e o Hamas, na Faixa de Gaza. A Turquia tem criticado duramente a ofensiva israelita em Gaza, acusando Telavive de estar a cometer genocídio no enclave palestiniano.
“Israel está a cometer genocídio em Gaza nos últimos dois anos, ignorando valores humanitários básicos diante dos olhos do mundo”, denunciou Fidan. “Os ataques imprudentes de Israel contra Gaza, Líbano, Iémen, Síria e Irão são o sinal mais claro de uma mentalidade de estado terrorista que desafia a ordem internacional”, acrescentou.
Por este motivo, Ancara suspendeu todo o comércio com Israel, apelou a medidas internacionais contra o país e instou as potências mundiais a deixarem de apoiar Israel.
"Nenhum outro país, além do nosso, suspendeu completamente o seu comércio com Israel", disse Fidan durante uma sessão especial dedicada à questão de Gaza.
A Reuters avança que na semana passada, as autoridades portuárias turcas também começaram a exigir informalmente que os agentes de navegação forneçam cartas a declarar que os navios não têm ligações a Israel e não transportam cargas militares ou perigosas com destino ao país.
O Hamas saudou a decisão da Turquia e instou os restantes países a seguirem o exemplo de Ancara e a aplicarem mais “medidas punitivas” a Israel.
"Instamos a Turquia, os países árabes e islâmicos e as nações do mundo livre a intensificar as sanções contra Israel, a romper todas as relações com Israel e a isolá-lo, a fim de o obrigar a pôr fim ao seu genocídio e à destruição da Faixa de Gaza", disse o movimento islâmico palestiniano em comunicado.