Twitter. Utilizadores vão ter de pagar para manter o "selo azul"

por RTP
Reuters

Os utilizadores do Twitter que têm a conta verificada pela plataforma vão agora ter de pagar uma taxa de vinte dólares mensais para continuar a usufruir do estatuto. Esta é uma das primeiras medidas de Elon Musk, após o multimilionário ter oficializado a compra da empresa.

A subscrição do Twitter Blue passa a ser a única forma de manter uma conta verificada na rede social. O serviço existe desde o ano passado, altura em que era opcional e a sua subscrição mensal correspondia a 4,99 dólares e permitia o acesso a recursos adicionais, como a possibilidade de desfazer tweets e de reduzir os conteudos publicitários, ferramenta que apenas estava disponível nos Estados Unidos, no Canadá, na Austrália e na Nova Zelândia.

Agora, Elon Musk tem planos diferentes para o serviço: além de passar a estar disponível em todos os países presentes na plataforma, os utilizadores que quiserem continuar a usufruir do "selo azul" que garante a autencidade da sua conta têm de subscrever o Twitter Blue, que passa agora a custar 20 dólares mensais ou 240 anuais. 

A equipa de desenvolvimento do Twitter Blue foi informada, no passado domingo, que tem até dia 7 de novembro para lançar o novo recurso. Ou será demitida.

Elon Musk quer que até aquela data todas as figuras públicas, empresas e páginas institucionais que usufruam do selo de verificação paguem para o manter. Quem ao fim de 90 dias ainda não tiver subscrevido o serviço perde a verificação.

O multimilionário ainda não comentou a nova atualização que em princípio vai impor na rede social, mas escreveu no seu twitter pessoal que "todo o processo de verificação está neste momento a ser reformulado".

O "selo azul" foi introduzido em 2009 devido ao número crescente de contas falsas na rede social que preocupavam várias figuras públicas. 


















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