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Ucrânia. General russo que bombardeou civis na Síria é a nova cara da guerra
A nova estratégia militar russa na Ucrânia vai ser liderada por Sergei Surovikin, general que liderou a ofensiva do Kremlin na Síria e que matou numerosos civis. A nomeação aconteceu a 8 de outubro, depois de um ataque ucraniano a uma ponte na Crimeia que causou problemas logísticos à Rússia.
Aos 56 anos, Sergei Surovikin foi nomeado como o responsável da estratégia russa na ofensiva contra a Ucrânia. General, Surovikin, ficou conhecido por ter sido um dos responsáveis pelos bombardeamentos russos na Síria que mataram numerosos civis. Surovikin também teve um papel na revolta contra Gorbatchov em 1991, que foi um dos prenúncios para a queda da União Soviética.
Depois de oito meses de guerra sem conseguir conquistar Kiev, com vários avanços e recuos militares, a anexação ilegal de quatro regiões do leste ucraniano e do bombardeamento de uma ponte na Crimeia, Vladimir Putin decidiu abordar uma nova estratégia para a invasão russa na Ucrânia, como reporta a Associated Press.
Sergei Surovikin respondeu de imediato com vários ataques de mísseis por toda a Ucrânia, especialmente em Kiev. Ataques continuam numa base diária, cortando a eletricidade em várias fábricas e outras infraestruturas ucranianas, com a ajuda de mísseis cruzeiro e drones iranianos.
Para além de coordenador, Surovikin mantém a posição de chefe da força aérea russa, o que vai ajudar o general a coordenador ataques pelo ar em território ucraniano.
Alguns bloggers russos estão a citar o general naquilo que são os seus objetivos na Ucrânia. Os bloggers dizem que Surovikin quer manter em território ucraniano o vigor que aplicou na Síria. O objetivo declarado é o de levar a Ucrânia à submissão e a render-se oficialmente à Rússia.
“Não quero sacrificar a vida de soldados russos numa guerrilha contra hordas de fanáticos que estão a ser armados pela NATO. Temos meios técnicos suficientes para forçar a Ucrânia a render-se”. Apesar de citar o general, os bloggers não conseguiram confirmar a veracidade das citações.
Apelidado de “General Armagedon”, Surovikin recebeu a medalha russa de herói em 2017, uma das condecorações mais altas na Rússia, sendo promovido a general. Várias personalidades russas estão a elogiar a decisão de Vladimir Putin, denominando o general como o “melhor comandante do exército russo”.
No entanto, apesar das capacidades militares de Surovikin, muitos foram os que se mostraram desiludidos com as primeiras declarações do general, por ter reconhecido as dificuldades logísticas e militares que os russos estão a sentir em várias regiões, especialmente no sul da Ucrânia.
Com declarações lidas a partir de um teleponto, muitos especialistas acreditam que Surovikin está a ser cauteloso e a preparar o público russo para uma possível retirada na região de Kherson, onde o exército russo está a sentir dificuldades em parar a contraofensiva ucraniana.
Surovikin começou a carreira militar ainda nos anos 80, durante a União Soviética, e foi nomeado comandante de um pelotão de infantaria. Pouco depois foi promovido a chefe da Força Aérea, causando perplexidade por ter sido o primeiro oficial de infantaria a conseguir o cargo.
Em 1995, o agora general foi condenado por posse e tráfico de armas de armas enquanto estudava na Academia Militar. A condenação foi de um ano mas a sentença foi revertida pouco depois. Depois disso, Surovikin subiu rapidamente na hierarquia militar, liderando tropas enviadas para a Tchetchénia e para outros postos militares por toda a Rússia.
Em 2017 foi apontado como o novo comandante das forças russas na Síria e continuou o trabalho em 2019, numa altura em que o Kremlin tentou manter a posição de Bashar Al-Assad no país durante a guerra civil que devastou a Síria.
O nome do general apareceu num relatório da Human Rights Watch, juntamente com Putin e Assad, a responsabilizar estas três personalidades por violências contra civis durante a ofensiva na província de Idlib.
O líder tchecheno, Ramzan Kadyrov, elogiou a escolha de Surovikin “um general a sério e um guerreiro, com muita experiência, perspicaz, que coloca o patriotismo, a honra e a dignidade acima de tudo”.
Depois de oito meses de guerra sem conseguir conquistar Kiev, com vários avanços e recuos militares, a anexação ilegal de quatro regiões do leste ucraniano e do bombardeamento de uma ponte na Crimeia, Vladimir Putin decidiu abordar uma nova estratégia para a invasão russa na Ucrânia, como reporta a Associated Press.
Sergei Surovikin respondeu de imediato com vários ataques de mísseis por toda a Ucrânia, especialmente em Kiev. Ataques continuam numa base diária, cortando a eletricidade em várias fábricas e outras infraestruturas ucranianas, com a ajuda de mísseis cruzeiro e drones iranianos.
Para além de coordenador, Surovikin mantém a posição de chefe da força aérea russa, o que vai ajudar o general a coordenador ataques pelo ar em território ucraniano.
Alguns bloggers russos estão a citar o general naquilo que são os seus objetivos na Ucrânia. Os bloggers dizem que Surovikin quer manter em território ucraniano o vigor que aplicou na Síria. O objetivo declarado é o de levar a Ucrânia à submissão e a render-se oficialmente à Rússia.
“Não quero sacrificar a vida de soldados russos numa guerrilha contra hordas de fanáticos que estão a ser armados pela NATO. Temos meios técnicos suficientes para forçar a Ucrânia a render-se”. Apesar de citar o general, os bloggers não conseguiram confirmar a veracidade das citações.
Apelidado de “General Armagedon”, Surovikin recebeu a medalha russa de herói em 2017, uma das condecorações mais altas na Rússia, sendo promovido a general. Várias personalidades russas estão a elogiar a decisão de Vladimir Putin, denominando o general como o “melhor comandante do exército russo”.
No entanto, apesar das capacidades militares de Surovikin, muitos foram os que se mostraram desiludidos com as primeiras declarações do general, por ter reconhecido as dificuldades logísticas e militares que os russos estão a sentir em várias regiões, especialmente no sul da Ucrânia.
Com declarações lidas a partir de um teleponto, muitos especialistas acreditam que Surovikin está a ser cauteloso e a preparar o público russo para uma possível retirada na região de Kherson, onde o exército russo está a sentir dificuldades em parar a contraofensiva ucraniana.
Surovikin começou a carreira militar ainda nos anos 80, durante a União Soviética, e foi nomeado comandante de um pelotão de infantaria. Pouco depois foi promovido a chefe da Força Aérea, causando perplexidade por ter sido o primeiro oficial de infantaria a conseguir o cargo.
Em 1995, o agora general foi condenado por posse e tráfico de armas de armas enquanto estudava na Academia Militar. A condenação foi de um ano mas a sentença foi revertida pouco depois. Depois disso, Surovikin subiu rapidamente na hierarquia militar, liderando tropas enviadas para a Tchetchénia e para outros postos militares por toda a Rússia.
Em 2017 foi apontado como o novo comandante das forças russas na Síria e continuou o trabalho em 2019, numa altura em que o Kremlin tentou manter a posição de Bashar Al-Assad no país durante a guerra civil que devastou a Síria.
O nome do general apareceu num relatório da Human Rights Watch, juntamente com Putin e Assad, a responsabilizar estas três personalidades por violências contra civis durante a ofensiva na província de Idlib.
O líder tchecheno, Ramzan Kadyrov, elogiou a escolha de Surovikin “um general a sério e um guerreiro, com muita experiência, perspicaz, que coloca o patriotismo, a honra e a dignidade acima de tudo”.