Mundo
Guerra na Ucrânia
Um ano de guerra. Portugal condena "ato intolerável" e reitera apoio à Ucrânia
São vários os países na Europa e no mundo que assinalam, esta sexta-feira, um ano desde que a Rússia invadiu a Ucrânia. Em Portugal, a Assembleia da República cumpriu um minuto de silêncio pelas vítimas da guerra. Em mensagens oficiais, o presidente da República reiterou o "apoio inquebrantável" à "legítima defesa"do país e o primeiro-ministro recordou a "coragem extraordinária" do povo ucraniano.
Pelas 9h00 em Lisboa, foram vários os parlamentares que se juntaram, no átrio dos Passos Perdidos, ao presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, à ministra adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, e ao encarregado de negócios da Embaixada da Ucrânia em Lisboa, Volodymyr Kozlov, para um minuto de silêncio pelas vítimas da guerra na Ucrânia. Nesta iniciativa simbólica, na Assembleia da República, só não estiveram presente os deputados do PCP e a deputada única do PAN, Inês de Sousa Real.
Para assinalar um ano de guerra, na quinta-feira à noite a fachada do edifício da Assembleia da República ficou iluminada com as cores da bandeira da Ucrânia (azul e amarelo) e esta sexta-feira, pelas 10h00, começou um debate temático, proposto por Santos Silva, com intervenções do próprio, do ministro dos Negócios Estrangeiros e dos partidos. Marcelo Rebelo de Sousa também assinalou o dia, condenando a Federação Russa por ter invadido “ilegal e ilegitimamente a Ucrânia”, há um ano, “iniciando uma guerra na Europa, violação dos princípios basilares do Direito Internacional, da Carta das Nações Unidas e dos acordos assinados após a dissolução da União Soviética”.
Admitindo que as autoridades e o povo português “têm sido incansáveis a demonstração do espírito humanitário”, o presidente da República declarou que Portugal mantém, um ano depois do início da guerra, “o apoio inquebrantável à sua legítima defesa, aos seus refugiados, à sua reconstrução, à sua vocação europeia”.
“Estamos ao seu lado no caminho da integração europeia. Mantemo-nos firmes na unidade das decisões na União Europeia e na NATO. E cremos, sem hesitações, que a Democracia, a Liberdade e a Paz prevalecerão na Europa”, conclui na mensagem.
Numa mensagem de vídeo, o primeiro-ministro também reiterou o apoio do Governo português à Ucrânia, frisando que 24 de fevereiro é “uma data que jamais esqueceremos”.
“Faz hoje um ano que a Rússia invadiu a Ucrânia e tem conduzido uma guerra bárbara, cruel, atingindo diretamente o povo ucraniano”, começou por dizer António Costa, no comunicado divulgado nas redes sociais.
Ao recordar o início do conflito, o chefe do Executivo português sublinhou que também se assinala um ano desde que o povo ucraniano demonstrou ter “uma coragem extraordinária” e ser um “exemplo de determinação e de patriotismo”.
“É um ano em que todos temos de estar juntos e continuar juntos no apoio à Ucrânia”, terminou.
Para assinalar um ano de guerra, na quinta-feira à noite a fachada do edifício da Assembleia da República ficou iluminada com as cores da bandeira da Ucrânia (azul e amarelo) e esta sexta-feira, pelas 10h00, começou um debate temático, proposto por Santos Silva, com intervenções do próprio, do ministro dos Negócios Estrangeiros e dos partidos. Marcelo Rebelo de Sousa também assinalou o dia, condenando a Federação Russa por ter invadido “ilegal e ilegitimamente a Ucrânia”, há um ano, “iniciando uma guerra na Europa, violação dos princípios basilares do Direito Internacional, da Carta das Nações Unidas e dos acordos assinados após a dissolução da União Soviética”.
Numa mensagem oficial, divulgada no site da Presidência da República, o chefe de Estado sublinho que Portugal “condenou desde a primeira hora esse ato intolerável, apoiando inequivocamente a legítima defesa da Ucrânia, que lhe assiste à luz do Direito Internacional e correspondendo à entreajuda europeia e transatlântica que prontamente solicitou”.
“A posição de Portugal não se alterou um milímetro ao longo deste ano e assim continuará até a Ucrânia garantir as condições de segurança que entenda estarem cumpridas para se iniciar um roteiro político com vista a uma paz duradoura”.
“Estamos ao seu lado no caminho da integração europeia. Mantemo-nos firmes na unidade das decisões na União Europeia e na NATO. E cremos, sem hesitações, que a Democracia, a Liberdade e a Paz prevalecerão na Europa”, conclui na mensagem.
Numa mensagem de vídeo, o primeiro-ministro também reiterou o apoio do Governo português à Ucrânia, frisando que 24 de fevereiro é “uma data que jamais esqueceremos”.
“Faz hoje um ano que a Rússia invadiu a Ucrânia e tem conduzido uma guerra bárbara, cruel, atingindo diretamente o povo ucraniano”, começou por dizer António Costa, no comunicado divulgado nas redes sociais.
Passou um ano de uma data que jamais esqueceremos. Um ano depois, estamos juntos e temos de continuar juntos no apoio à #Ucrânia. pic.twitter.com/bJ6gdt7MZm
— António Costa (@antoniocostapm) February 24, 2023
Ao recordar o início do conflito, o chefe do Executivo português sublinhou que também se assinala um ano desde que o povo ucraniano demonstrou ter “uma coragem extraordinária” e ser um “exemplo de determinação e de patriotismo”.
“É um ano em que todos temos de estar juntos e continuar juntos no apoio à Ucrânia”, terminou.